Um dos maiores jogadores da história do basquete brasileiro, Amaury Antônio Pasos morreu nesta quinta-feira (12), em São Paulo. O ex-ala pivô e armador havia completado 89 anos no dia anterior.
A causa da morte não foi divulgada. Ele foi eleito por duas vezes MVP de Mundiais, em posições diferentes, figurando no Hall da Fama da Fiba (Federação Internacional de Basquete).
Com a seleção brasileira, o ex-atleta foi bicampeão mundial em Santiago (Chile), em 1959, e no Rio, em 1963, além de ter conquistado duas medalhas olímpicas de bronze, nos Jogos de Roma (Itália), em 1960, e Tóquio (Japão), em 1964.
Pela seleção, Amaury jogou 96 partidas oficiais, disputando três Olimpíadas e quatro Mundiais.
Em nota, a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) lamentou a morte do ídolo e prestou solidariedade aos amigos e familiares. A entidade decretou luto de três dias para a modalidade.
Amaury é sinônimo de basquete. De vitória. E com o seu talento, o Brasil tornou-se a potência que hoje é na modalidade, liderando ao lado de outros craques uma geração que encantou e pavimentou o caminho para os demais. Campeão mundial em 1959 e 1963, Amaury encantou o mundo e tornou-se o único homem a ser visto pela Fiba com o melhor atleta de uma Copa do Mundo, nestes mesmos anos. Não bastasse, ainda foi duas vezes medalhista olímpico com o Brasil, em 1960 e 1964, levando a seleção ao bronze em Roma e Tóquio. Amaury ainda venceu uma dezena de títulos com a Seleção, como Sul-Americanos”, afirmou a entidade.
“Carrega marcas incríveis, sendo um dos maiores cestinhas em Olimpíadas e Copa do Mundo pelo Brasil, além de ser o maior vencedor com a seleção brasileira”, destacou a CBB.