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Política Morre, aos 73 anos, o ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho

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Fleury governava o Estado quando ocorreu o Massacre do Carandiru, em 1992

Foto: Mauricio Garcia de Souza/Arquivo/Alesp
Fleury governava o Estado quando ocorreu o Massacre do Carandiru, em 1992. (Foto: Mauricio Garcia de Souza/Arquivo/Alesp)

O ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho morreu nesta terça-feira (15), aos 73 anos, na capital paulista.

“Lamentamos a morte de Luiz Antônio Fleury Filho, que foi governador de São Paulo entre 1991 e 1994. Foi deputado, promotor Justiça e professor. Filiado ao MDB-SP, ele era membro da Executiva Estadual. Nossas condolências a familiares e amigos”, informou o presidente do MDB, Baleia Rossi.

A causa da morte não foi divulgada. Fleury nasceu em 30 de março de 1949 em São José do Rio Preto e foi criado em Porto Feliz, ambas as cidades no interior paulista. Aos 15 anos, foi admitido, por concurso, na Academia da Polícia Militar de São Paulo, como aluno interno. Depois, ficou nove anos na corporação, chegando à patente de tenente.

Em 1973, formou-se bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas e, no mesmo ano, foi aprovado como promotor para o Ministério Público Estadual.

Fleury foi 1° vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público entre 1980 e 1982, 1° vice-presidente da Confederação Nacional do Ministério Público, entre 191 e 1983, e presidente da Associação Paulista do Ministério Público, de 1982 a 1986.

Em 1987, ele foi nomeado secretário da Segurança Pública de São Paulo, ficando no cargo até meados de 1990. Fleury também chegou a ser deputado federal por dois mandatos pelo antigo PMDB.

Massacre do Carandiru

Em 1992, ele era o governador de São Paulo quando a Polícia Militar invadiu o Carandiru, onde 111 presos foram mortos, no caso que ficou conhecido como o Massacre do Carandiru. Fleury e o secretário da Segurança Pública na época, Pedro Franco de Campos, não foram investigados pelas autoridades ou responsabilizados pelas mortes.

A ordem para a PM invadir a penitenciária, na Zona Norte da capital paulista, partiu do tenente-coronel Ubiratan Guimarães, segundo o Ministério Público.

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