Cinema e TV Morre, aos 88 anos, o ator Donald Sutherland
Por Redação O Sul | 20 de junho de 2024
Notícia foi confirmada pelos agentes do ator à revista Hollywood Reporter
Foto: Getty ImagesFaleceu nessa quinta-feira (20), em Miami, nos Estados Unidos, o ator canadense Donald Sutherland, aos 88 anos. Ele enfrentava uma doença que não informada. A notícia foi confirmada pelos agentes do ator à revista Hollywood Reporter.
Sutherland ficou conhecido pelos trabalhos em “M.A.S.H” (1970), “Orgulho e Preconceito” (2005) e “Jogos vorazes” (2012), quando interpretou o vilão Presidente Snow ao longo de quatro filmes.
Vencedor do Emmy pelo trabalho no telefilme “Cidadão X” (1995), o ator nunca foi indicado ao Oscar, mas recebeu uma estatueta honorária pelo conjunto de sua obra em 2017.
“Essa homenagem é muito importante para mim e minha família. É como se uma porta tivesse sido aberta e um vento refrescante tivesse tomado a sala. Queria poder agradecer a todos os personagens que interpretei e a multidão de pessoas responsáveis por eu estar aqui” agradeceu Sutherland na ocasião.
O ator foi casado com as atrizes Lois Hardwick, entre 1959 e 1966, e Shirley Douglas, entre 1966 e 1971. Com a segunda teve dois filhos, os gêmeos Rachel e Kiefer Sutherland, conhecido pelo trabalho na série “24 horas”.
Em 1972, Donald se casou pela terceira vez, com a atriz Francine Racette, com quem teve mais três filhos. Nascido em 17 de julho de 1935, em Saint John, no Canadá, Donald Sutherland foi um dos nomes mais ativos de Hollywood durante sua carreira, chegando a atuar em até quatro filmes por ano.
Com voz característica e marcantes olhos azuis, o ator ficou marcado logo no início de sua trajetória, em obras como “Os doze condenados” (1967), “M.A.S.H” (1970), “Os guerreiros pilantes” (1970) e “Klute, o passado condena” (1971).
O filho do ator, Kiefer Sutherland, publicou uma homenagem ao pai no Instagram. “Com um peso no coração, comunico que meu pai, Donald Sutherland, faleceu. Eu o considero um dos atores mais importantes da história do cinema. Nunca se deixou intimidar por um papel, fosse ele bom, ruim ou feio. Ele amava o que fazia e fazia o que amava, e nunca se pode pedir mais do que isso. Uma vida bem vivida”, escreveu.
