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Morre no Rio de Janeiro o diretor de teatro Aderbal Freire-Filho

Ele era casado desde 2004 com a atriz Marieta Severo e deixa um filho, Camilo. (Foto: TV Brasil)

Faleceu nesta quarta-feira (9), aos 82 anos, o diretor de teatro Aderbal Freire-Filho. Ele sofria complicações de saúde desde 2020, quando sofreu um AVC hemorrágico, e estava internado em um hospital do Rio de Janeiro. Aderbal era casado desde 2004 com a atriz Marieta Severo e deixa um filho, Camilo.

Natural de Fortaleza (CE), ele iniciou a carreira artística na adolescência, aos 13 anos, atuando em grupos amadores e semi-profissionais de teatro.

Graduado em, não exerceu a profissão. Na década de 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fez sua estreia como ator em “Diário de um louco”, de Nikolai Gogol, encenando a obra dentro de um ônibus que percorria as ruas da cidade.

Sua estreia como diretor teatral ocorreu em 1972 com a peça “O cordão umbilical”, de Mário Prata. Já o seu primeiro grande sucesso veio um ano depois, com “Apareceu a Margarida”, estrelado por Marília Pêra.

Durante sua carreira foi um defensor da integração do teatro brasileiro com os de países do continente. Aderbal passou os últimos anos encenando peças entre o Brasil e o Uruguai. Em 2018, recebeu, inclusive, o título de visitante ilustre pela Câmara Municipal de Montevidéu. Desde a década de 1980, montava espetáculos na Argentina, Colômbia, entre outros.

Aderbal também foi apresentador, de 2012 a 2016, do programa “Arte do Artista”, na TV Brasil e professor na Casa das Artes de Laranjeiras, na Escola de Teatro Martins Pena e na Faculdade de Letras da UFRJ, além de coordenar um curso de pós-graduação lato sensu na Escola de Comunicação da UFRJ.

 

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