Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 5 de março de 2023
Morreu nessa sexta-feira o jornalista Márcio Guedes. Notório comentarista, o carioca marcou época na televisão aberta, com trabalhos na Globo e na extinta TV Manchete.
Márcio Guedes estava internado em um hospital do Rio de Janeiro tratando de um câncer. De acordo com a Rádio Tupi, primeira a informar a morte do comentarista, o corpo deve ser velado no salão nobre do Botafogo, clube pelo qual o jornalista torcia.
Além dos trabalhos como comentarista da Globo e da Manchete, onde formou trio com Paulo Stein e Alberto Leo, Márcio Guedes também esteve à frente dos microfones da ESPN e, mais recentemente, da TV Brasil.
Márcio Guedes foi um dos poucos jornalistas a comentar jogos de Copa do Mundo na Globo. Na emissora carioca, deu suas opiniões sobre os jogos do Mundial de 1982, na Espanha. Além de Márcio Guedes, outros nomes foram de Sérgio Noronha, Bob Faria e Ana Thaís Matos.
Nas redes sociais, o Botafogo lamentou o falecimento do seu ilustre torcedor. “O comentarista, que marcou época na imprensa esportiva, carregava a paixão pelo Botafogo, seu time de coração. O Clube deseja força aos familiares e amigos. Descanse em paz”, afirmou o clube.
“O Botafogo lamenta a morte do jornalista Marcio Guedes. O comentarista, que marcou época na imprensa esportiva, carregava a paixão pelo Botafogo, seu time de coração. O Clube deseja força aos familiares e amigos. Descanse em paz”.
Paulo Caruso
O caricaturista, ilustrador, chargista e músico Paulo José de Hespanha Caruso morreu na manhã desse sábado, aos 73 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital 9 de Julho.
Ele participava do programa Roda Viva, da TV Cultura, desde 1987, fazendo caricaturas dos entrevistados.
Paulo Caruso, irmão gêmeo do também cartunista Chico Caruso, se formou em arquitetura em 1976, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), mas não seguiu carreira.
No final dos anos 60, ele começa a trabalhar como chargista no jornal Diário Popular. Nos anos 70, ele começa a publicar no jornal O Pasquim, ao lado de nomes consagrados como Millôr Fernandes, Jaguar, Ziraldo e Henfil.
Em 1981, inaugurou a página de humor Bar Brasil, na revista Careta, com Alex Solnik. E também publicou a coluna de humor Avenida Brasil na revista Isto É. Ele publicava caricaturas de personalidades da política brasileira, retratando os momentos mais marcantes do país de forma satírica.
Em paralelo aos desenhos, Paulo Caruso também passou a fazer sátira política através da música. Em 1985, formou a banda Muda Brasil Tancredo Jazz Band – o nome foi escolhido logo após a morte do presidente Tancredo Neves – junto a outros cartunistas que fazem música. Participavam da banda seu irmão, Chico Caruso, Cláudio Paiva, Aroeira, Luis Fernando Veríssimo, entre outros.
Ele recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1994.