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Morre o músico gaúcho Jerônimo Jardim, aos 78 anos

Grande nome da música popular gaúcha, artista estava internado no Hospital Moinhos de Vento desde o início de julho

Morreu aos 78 anos, nesta quinta-feira (03), o músico e escritor Jerônimo Jardim, que tinha mais de 50 anos de carreira artística. A médica veterinária e compositora Clair Fofonka da Silva Jardim, esposa dele, confirmou o falecimento.

O músico estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, desde 1º de julho com insuficiência respiratória. Ele ainda sofria de outras comorbidades. Ainda não há informações sobre o local do velório.

História

Jerônimo Osório Moreira Jardim nasceu em 1944, em Jaguarão, mas cresceu em Bagé. O compositor e escritor brasileiro iniciou a carreira artística em 1970, em Porto Alegre. Em 1978, lançou o primeiro disco solo, “Jerônimo Jardim”, para a recém-inaugurada gravadora gaúcha Isaec.

Foi autor de sucessos nacionais como “Purpurina”, interpretada inicialmente por Lucinha Lins, em 1981, e “Moda de Sangue”, gravada por Elis Regina em 1979. O compositor teve canções gravadas por uma série de intérpretes nacionais, consagrando-se como compositor de MPB.

Também atuou como publicitário e exerceu a advocacia. Foi servidor no Tribunal Regional do Trabalho e professor de Direito e Processo do Trabalho na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande.

Jardim também escreveu três peças para teatro e publicou cinco livros infanto-juvenis: “Cri-Cri, o grilo gaudério” (Editora Tchê), “O Clube da Biblioteca contra a Bruxa Pestiléia” (Editora Vozes), “A revolta dos pincéis” (Editora Vozes), “Titinho e os tênis mágicos” (Editora LP&M) e “Sob fogo cruzado” (Editora LP&M).

O músico deixou dois filhos, Thaís Ferreira Jardim e Flávio Ferreira Jardim.

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