Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Presente ontem em Porto Alegre, o vice-presidente Hamilton Mourão, eleito ao lado de Jair Bolsonaro, afirmou que vai cortar mais da metade dos cargos disponíveis na vice-presidência. O general da reserva participou da série Brasil de Ideias, promovida pela revista Voto, e disse que “a determinação do presidente é de que esta racionalização atinja todos os setores. Minha ideia sempre é facilitar o trabalho dele (Bolsonaro). Não pode cair tudo nas costas do presidente. Coordenar o que pode ser coordenado e defender o presidente daquilo que precisa ser defendido. Quero ser o escudo e a espada dele”.
Proposta de valorizar o Legislativo
Um dado interessante na fala do vice-presidente eleito foi a declaração do propósito de valorizar e prestigiar a atuação do Congresso Nacional: “vamos devolver a ele a sua grande atribuição de efetivamente montar o Orçamento. Das grandes ideias que nós temos uma delas é desvincular tudo no Orçamento da União e entregar este pacote na mão dos nossos representantes no Congresso”.
STJ rechaça recurso de Lula no caso triplex
Um pedido da defesa do ex-presidente, preso desde abril na Polícia Federal no Paraná para cumprimento da pena de 12 anos e um mês de reclusão, pedia a absolvição e a anulação da sentença da 13.ª Vara Federal de Curitiba e do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região . O STJ, em voto monocrático do ministro Felix Fischer, negou o pedido. O caso chegou à Corte Superior em setembro, enviada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre. A remessa do processo ao STJ, em Brasília, foi determinada pela vice-presidente do TRF-4, desembargadora federal Maria de Fátima Freitas Labarrère.
Folha de pagamentos virou grama
Para pagar, segunda-feira, a folha de outubro aos servidores que recebem até R$ 10 mil, o governo vai dispor de R$ 97,8 milhões. Serão necessários ainda R$ 210 milhões para complementar a parte líquida da folha do mês passado, que fechou em R$ 1,228 bilhão, sem considerar os valores das consignações.
Herança para Eduardo Leite
Pelo andar da carruagem, o futuro governador Eduardo Leite vai herdar duas folhas de pagamento dos servidores do Executivo em atraso – dezembro e o 13° salario – e ainda terá buscar recursos para pagar a folha de janeiro no final do primeiro mês do seu governo. Isso representará uma herança, apenas com folhas de pagamento, de cerca de R$ 4 bilhões.
Repasse a outros poderes
O repasse do duodécimo aos poderes Judiciário, Legislativo e ao Ministério Público vem sendo feito em dia, sempre no último dia do mês. Esse repasse representa cerca de R$ 400 milhões.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
