Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2024
Manifestantes criticaram o que classificam como uma “tentativa de golpe de Estado”
Foto: CUT-DF/DivulgaçãoMovimentos sociais e partidos políticos realizaram neste domingo (7) um ato em defesa da democracia em Brasília. A manifestação ocorreu em um trecho do Eixo Rodoviário Norte, na véspera do evento que o governo federal organizou para marcar um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
Batizado de “Ato em Defesa da Democracia – Sem Anistia Para Golpistas”, a mobilização foi promovida por entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e partidos de esquerda (PCdoB, PDT, PSB, PSOL, PT, PV e Rede). A adesão ao ato ficou abaixo da expectativa dos organizadores.
Além de criticarem o que classificam como uma “tentativa de golpe de Estado” e pedirem punição aos principais envolvidos na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal), os participantes do ato se manifestaram em defesa do serviço público e contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 32/2020, que propõe mudanças nas regras do serviço público, incluindo eventuais restrições à estabilidade empregatícia.
Também houve menções contra a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza e críticas a vereadores paulistanos que planejam instaurar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a atuação do padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo.
Segundo o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, o principal objetivo do ato foi relembrar o que aconteceu na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 para, a partir da reflexão, “fortalecer a democracia” e tentar impedir que eventos semelhantes voltem a ocorrer.