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Movimentos sociais manifestam receio com segurança durante cerimônia de posse presidencial

Durante a campanha, Lula prometeu que a reunião com os governantes estaduais seria uma de suas primeiras medidas após tomar posse.(Foto: Ricardo Stuckert)

Integrantes de movimentos sociais manifestam preocupação com a segurança na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para o dia 1 de janeiro, em Brasília. Em reuniões com grupos da transição, entidades registraram receio com a possibilidade de provocações e ameaças por grupos bolsonaristas, tanto no centro de Brasília, quanto em rodovias que ligam os Estados à capital do país.

Cerca de 20 entidades, que compõe a base eleitoral de Lula, organizam viagens de ônibus, em caravanas que devem chegar à Brasília dias antes do evento. Para os grupos, o receio maior é com a possibilidade de abordagens durante a passagem dos veículos nas estradas, onde ainda se concentram grupos contrários ao resultado das eleições.

Um levantamento com os pontos de bloqueio nas estradas do país deve ser apresentado e discutido pela transição na próxima semana.

Movimentos sindicais

Representantes de Centrais Sindicais, MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MNU (Movimento Negro Unificado) planejam a estadia em acampamentos e pediram reforço do policiamento nos locais.

O governo do Distrito Federal (DF) sugeriu que as entidades fiquem no Parque da Cidade, na área central Brasília, a poucos metros da Esplanada dos Ministérios. No local, o monitoramento da segurança seria facilitado.

Representantes da Secretaria de Segurança do DF também participam das discussões sobre o esquema que será montado para o dia 1 de janeiro. Sob o comando da futura primeira dama, Janja, o PT planeja uma série de shows e atividades culturais ao longo do dia. Elas devem ocorrer durante os intervalos da cerimônia institucional.

O protocolo prevê que Lula passe pelo Congresso Nacional, Palácio do Planalto e por fim, Itamaraty, onde recebe cumprimentos de chefes de Estado.

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