O MST, Movimento dos Sem Terra, faz um lobby para ocupar novamente uma posição estratégica dentro do Ministério da Defesa no governo Lula. O cargo cobiçado pelo MST é a Secretaria Geral do Ministério da Defesa, atualmente ocupado pelo general Sergio José Pereira, ex-comandante da Escola de Comando e Estado-maior do Exército, e da Artilharia Divisionária da 6ª Divisão do Exército, em Porto Alegre. O MST, na gestão da presidente Dilma Roussef, emplacou na secretaria-geral do Ministério da Defesa, o nome da enfermeira Eva Chiavon, esposa de um dos líderes do movimento sem-terra, Francisco Dal Chiavon, o “Chicão do MST”. Lula costuma mencionar o MST como “o exército do Stédile”, numa alusão ao chefão do movimento, o economista João Pedro Stédile.
Deltan Dallagnol: “o sistema político se organizou, e agora ataca quem combateu a corrupção”
A libertação do ex-governador Sergio Cabral, condenado em 23 ações criminais, a um total de 436 anos de cadeia, mereceu críticas do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR), eleito deputado federal mais votado do Paraná, com 344 mil votos:
“O sistema politico se reagrupou,e agora está atacando quem combateu a corrupção. Eu fico me colocando na pele daquelas famílias que tiveram um filho soterrado na região serrana, enquanto Sergio Cabral desviou quase R$ 4 bilhões da Secretaria da Infra-estrutura. Com Cabral, agora solto, foram encontrados mais de R$ 100 milhões em contas no exterior, barras de ouro, diamantes, desvios sem qualquer limite. São esses os fatos que vão acabar impunes. É o fim. O último preso da Lava Jato, e um dos que mais representou a absoluta falência moral e a decadência da corrupção no Brasil, foi solto pelo STF, com voto decisivo de Gilmar Mendes.”
Cabral pode ser ministro de Lula?
Nas redes sociais, uma brincadeira – embora tudo seja possível no Brasil de hoje – indica que agora, em liberdade, Sergio Cabral pode até mesmo integrar a famosa equipe de transição do PT, e ocupar um dos 37 ministérios do futuro governo. Depois da descondenação de Lula, quem duvida?
Prisão do cacique brasileiro chega à Corte de San José
Professor e diretor do Curso de direito no Sheridan College em Perth, Austrália Ocidental, e também Professor de Direito (adjunto) na Universidade de Notre Dame na Austrália, campus de Sydney, Augusto Zimmermann reside na Austrália desde 2002 e publicou um artigo denunciando um caso que ganha repercussão internacional:
“Os povos indígenas têm proteção especial sob a lei brasileira. Foi assim pelo menos até o dia 12 de dezembro, quando um líder indígena foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Na noite de 13 de dezembro, Moraes foi denunciado perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos por violar vários artigos do Pacto de San José da Costa Rica, com a prisão do Cacique Serere. O cacique Serere (“Chefe Tserere”) da Tribo Xavante ousou criticar o comportamento dos principais juízes eleitorais durante a recente eleição presidencial no Brasil, por isso sofreu agressão e foi preso por um novo tipo de operação policial de estilo comunista ordenada por Moraes.
A nova moda: o “assalto ideológico”
No último sábado (17), grupos de manifestantes radicais, vestindo camisetas vermelhas, cometeram em várias cidades do país, uma nova forma de assalto, de viés “ideológico”, ao invadir supermercados. Mediante ameaça de depredar os estabelecimentos exigiam cestas básicas. Estes “assaltantes ideológicos”, não pareciam ser pessoas carentes ou com a fome que constava nas faixas. Todos “assaltantes ideológicos” pareciam saudáveis, de classe média e vídeos mostram até grande parte deles acima do peso.
Manifestantes em Brasília se mantêm firmes no apoio a Bolsonaro
Em nova manifestação neste domingo apoiadores do presidente Jair Bolsonaro fizeram um buzinaço no Setor Militar Urbano . Com cartazes com os dizeres “o poder emana do povo”, camisas do Brasil e bandeiras, os carros passam interagindo com o público acampado nas proximidades da Praça dos Cristais. Os manifestantes se reuniram em frente ao quartel general do Exército, e a calçada que fica na frente do local permaneceu ocupada. O grupo critica a possibilidade de um governo comunista a partir de janeiro, e repete as reivindicações que indicam erros no sistema de apuração dos votos, que prejudicaram Jair Bolsonaro.
Gustavo Victorino: “Não serei oposição ao governador Eduardo Leite”
Deputado estadual campeão de votos na eleição para a Assembléia Legislativa (112.920 votos), o advogado jornalista da Rede Pampa de Comunicação, Gustavo Victorino (Republicanos) conversou com o colunista e definiu como será sua postura em relação o governo Eduardo Leite:
“Não sou o monstro oposicionista que alguns estão dizendo por aí, e não serei oposição ao governo. Pelo contrário, estarei ao lado do governador Eduardo Leite em todas as propostas que defendam os legítimos interesses de desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Como liberal, é evidente que estarei contra propostas que defendam privilégios ou aumentos de taxas e impostos, mas jamais serei oposição. Não confundam minhas posições como jornalista, com meu papel como deputado. Como deputado, estarei aberto ao diálogo, porque sei dos compromissos que me esperam no legislativo”.