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Mundo Mulher aproveitou seu registro de nascimento por engano, que dizia que ela era um homem, e casou com outra mulher, pois o casamento gay é proibido em seu país

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Autoridades corrigiram registro e anularam união após saberem do caso. (Foto: Reprodução)

Um erro no registro de nascimento de uma mulher na Costa Rica, que teve o gênero masculino colocado em seus documentos, permitiu que ela fosse protagonista do primeiro casamento gay do país ao se casar com outra mulher – mesmo sem a aprovação da legislação local.

Quando Jazmín Elizondo Arias nasceu, em 1991, alguém errou no registro de seu nascimento e colocou que seu gênero era masculino. Os anos passaram e Jazmín cresceu sem que essa confusão lhe criasse problemas. Ela também não se preocupou em corrigir o registro, algo que outras pessoas na mesma situação tentaram fazer e se viram presas em uma odisseia burocrática sem garantia de sucesso.

Recentemente, Jazmín e sua parceira, Laura Florez-Estrada Pimentel, decidiram aproveitar o erro administrativo que ocorreu há mais de 20 anos para se tornarem o primeiro casal gay casado legalmente na Costa Rica, tornando-se protagonistas de um grande debate sobre o assunto no país da Amédica Central.

As duas têm um café na zona leste da capital do país, San José. (Foto: Reprodução)

As duas têm um café na zona leste da capital do país, San José. (Foto: Reprodução)

“Eu tinha em minhas mãos um certificado que dizem que elas são um homem e uma mulher. Legalmente é um homem, e legalmente um homem e uma mulher podem se casar”, disse Marco Castillo, advogado e ativista que celebrou o matrimônio civil. “Eu casei um homem a uma mulher, segundo os documentos oficiais.”

Jazmín e Laura têm um café na zona leste da capital do país, San José. “Desde que começamos a sair, ela me disse que tinha esse erro, que nunca a afetou e que ela nunca tentou arrumar”, disse Laura. As duas mulheres se casaram em 25 de julho, e permaneceram nessa condição legal, sem problemas, até que a história foi divulgada pela imprensa local na semana passada.

A atenção sobre o caso gerou uma resposta rápida dos funcionários do Registro Civil, que revisaram os documentos de Jazmín, a registraram como mulher e anularam o casamento. O Registro Civil também apresentou uma acusação penal contra as mulheres e contra o advogado que às uniu. Castillo confirmou a acusação e sustenta que a atitude é uma mostra da homofobia que existe no Estado. Ele também questionou o fato de o registro de Jazmín ter sido corrigido tão rapidamente, quando casos semelhantes podem levar décadas para serem analisados. (AG)

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