Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 29 de janeiro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Juliana Ramos Bruno garantiu um ótimo cargo de direção no Ministério da Saúde. Ela é mulher de Nésio Fernandes, secretário de Atenção Primária à Saúde da mesma pasta do governo petista. Foi nomeada como Diretora de Programa da ministra da Saúde, Nísia Trindade, sem que a ministra tenha oferecido maiores detalhes do tal programa, no ato do Diário Oficial da União. Sem chamar atenção, a nomeação não foi assinada por Nísia, mas pelo petista Rui Costa ministro da Casa Civil.
Invejável salário
Como diretora de Nísia, Juliana vai ocupar um “cargo comissionado executivo” de sonho, com salário mensal ultrapassa os R$13 mil.
Cegonha
Juliana deve se afastar da função em breve. A “diretora de programa” indefinido está grávida. Será o seu quinto filho e de Fernandes.
Passe no RH
Ex-subsecretária de saúde de Cariacica (ES), Juliana deixou o cargo após criticar decisão da prefeita Cinthia Ribeiro. Foi exonerada.
Tudo na normalidade
Questionado pela coluna a respeito da nomeação, o Ministério da Saúde não explicou as dúvidas sobre a legalidade ou moralidade da boquinha.
Abaixo-assinado anti-Pacheco tem 600 mil nomes
O abaixo-assinado “Pacheco não” se aproxima das 600 mil assinaturas, após menos de três dias desde a criação. O documento, publicado na plataforma Change.org, tem manifesto contra a recondução de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à Presidência do Senado. A petição diz ser contra o senador “pois ele se rendeu a Lula” e que “Lula é Pacheco, Pacheco é Lula e o Brasil é #PachecoNão!”. Os 81 senadores definem o presidente.
Sem amnésia
O abaixo-assinado também destaca função única ddo Senado, que parece “esquecida” por Pacheco: fiscalizar o Supremo Tribunal Federal.
Fenômeno
Pouco depois de ser criado, em menos de 24 horas, a petição contra Pacheco já tinha registrado quase 400 mil assinaturas.
Pressão
A mobilização online contra a reeleição de Pacheco também ganhou as redes sociais. No Twitter, a #PachecoNão já atingiu milhões de contas.
Caso raro
O senador Eduardo Girão (Pode-CE), candidato a presidente da Casa, comemorou os 100% de presença nas sessões do Senado, desde que tomou posse: “encaro esse trabalho como missão de vida”, disse.
Se matasse…
Após quase 40 anos, Roberto Requião trocou o MDB pelo PT, mas não anda muito feliz. Diz que já ouviu no partido que o PT não precisava dele. “Foi um erro meu?”, refletiu aparentemente arrependido.
Fiel será outro
O bloco do PL, PP e Republicanos representa 23 votos para a campanha de Rogério Marinho, candidato a presidente do Senado. Mesmo número dos votos de PSD, PT e PDT, Rede e PSB para Rodrigo Pacheco.
Passou a boiada
O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara deve se juntar ao rol de políticos que ignoram a Lei das Estatais. Cria do PSB, Câmara deixou o partido e deve assumir o Banco do Nordeste (BNB).
Ex-PFL e ex-PMDB
Com 12 senadores no União Brasil e 10 no MDB, os partidos devem ser fiéis da balança na eleição para o comando do Senado. O Podemos, do senador e candidato a presidente Eduardo Girão (CE), tem 6 votos.
Indicativo
Dados do Google Trends, que mede o interesse por temas na internet, indica que o assunto o político de sexta (27), no Brasil, foi Michelle Bolsonaro, que voltou ao País após um mês nos Estados Unidos.
Intensa amizade
Não satisfeito com a tatuagem que fez para Alvaro Dias (PR), Jorge Kajuru (Pode-GO) mandou colocar uma placa na porta do gabinete homenagear o correligionário: “histórico e inigualável”, diz.
Meio milhão de famílias
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou o início das obras de um complexo de apartamentos em Santos para abrigar mais de 570 mil famílias e dar abrigo aos que vivem em locais de risco.
Pensando bem…
…R$43 bilhões sumiram e ninguém foi preso.
PODER SEM PUDOR
Cara-de-pau à mineira
O general Costa e Silva foi fulminado por uma trombose, em agosto de 1969, e os militares ficaram inquietos: não queriam empossar o vice civil, Pedro Aleixo. Outro mineiro ilustre, José Maria Alkmin, telefonou ao vice: “É preciso resistir. Volte para Minas e vamos organizar um contragolpe.” Não adiantou: Aleixo não tomou posse. Tempos depois, Alkmin foi procurado pelo general Sizeno Sarmento, comandante do II Exército, com a gravação do telefonema a Aleixo. Alkmin não perdeu a naturalidade: “Esse (Renato) Azeredo (deputado do PSD, como ele) é terrível! Sabia que imitava minha voz com perfeição, mas desta vez ele foi muito longe!”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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