Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2020
Carole Ghosn, mulher do ex-presidente da aliança Renault-Nissan Carlos Ghosn, se tornou alvo de um pedido de prisão, segundo a imprensa japonesa. Promotores de Tóquio emitiram o mandado contra ela por perjúrio (falso testemunho).
O casal está há uma semana no Líbano, depois que o ex-executivo brasileiro fugiu do Japão, onde cumpria prisão domiciliar. Ele foi foi preso pela primeira vez em novembro de 2018, acusado de sonegação fiscal.
O porta-voz de Ghosn classificou o pedido de prisão da esposa do brasileiro como “patético”, segundo a agência Reuters. Em entrevista concedida em junho deste ano, Carole afirmou que não via o marido havia meses e negou que fosse cúmplice, afirmando que era “mera dona de casa”.
Na quinta-feira (02), o Líbano anunciou que recebeu um pedido de prisão da Interpol contra Ghosn. Alvo de quatro acusações de crimes financeiros e em prisão domiciliar sob fiança desde abril de 2019, Ghosn vivia com certa liberdade de movimento no Japão, mas sob condições restritas.
O ex-executivo teria conseguido escapar do país rumo ao Líbano em um jatinho privado com a ajuda de uma empresa de segurança, no dia 30 de dezembro.