Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2016
Georgina Mortimer é uma médica, mãe de dois filhos, que se preparava para uma viagem especial: um cruzeiro pelo Caribe. O pacote foi fechado com a companhia Girls for Sail por 2.700 dólares.
Mas o resultado final foi, no mínimo, trágico: “Eu acordei sendo violentada por um estranho. Eu estava apavorada. Pensei que ia morrer. Eu tinha ido em uma viagem só para mulheres durante o feriado para aprender a velejar, acreditando que eu estaria segura. Estou arrasada com o que aconteceu e vou fazer o que eu puder para evitar que qualquer outra mulher passe por isso”, contou.
Ela relata que o caso aconteceu em sua segunda noite da viagem. Não lhe foi dada a chave do quarto e lhe disseram que ela não deveria se preocupar pois as portas seriam trancadas durante a noite. “Pensei nos meus filhos e o quanto não queria morrer”, disse, explicando que o homem pressionou sua garganta fazendo ela quase desmaiar. O agressor só saiu após alguém bater em sua porta.
Georgina ainda fez exames e testes de DSTs, e, quando disse que não queria mais dormir no mesmo quarto, a empresa respondeu que só arcaria com os custos de uma noite em um hotel local. A companhia ainda pediu para que ela não contasse sobre o ocorrido para as outras mulheres para não estragar a viagem delas.
Após voltar para casa em um voo de emergência cedido pelo consulado britânico, ela viu que não havia sido a única a passar por esse tipo de situação. Irritada, ela pediu o reembolso da viagem e a empresa respondeu lhe oferecendo manicure e massagem em um salão. “Eles descrevem como um ‘pequeno agrado’ para mim e esperavam que eu achasse a oferta ‘boa’. Como se isso fosse me animar. Eu fui estuprada sob a guarda deles. Eu estava enojada, insultada.”