Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de julho de 2016
A polícia está investigando a morte da britânica de Samia Shahid, 28 anos, ao visitar a família no Paquistão. Os parentes alegam que ela morreu de infarto, repentinamente, mas o marido dela, Syed Mukhtar Kazam, diz que a esposa foi assassinada porque eles se recusavam a aceitar o casamento dos dois.
Kazam alegou que ela foi vítima de um “crime de honra” porque se casou contra a vontade dos pais. Samia morreu enquanto visitava parentes em Pandori. Kazam, que também é paquistanês, afirma que a família da esposa não aprovava o seu “casamento por amor”. Eles se casaram em Leeds, na Inglaterra, em 2014, quando ela deixou seu primeiro marido, que era um primo da mesma aldeia dela.
Segundo o marido, os dois se mudaram para Dubai em maio de 2015, mas ela viajou para Bradford, na Inglaterra, duas vezes no ano passado para persuadir seus pais a aceitarem o relacionamento. Kazam afirmou que no início de julho, Samia foi encorajada a viajar para o Paquistão porque uma de suas tias tinha morrido, mas ela optou por não ir. Depois, afirmaram que um parente estava gravemente doente no Paquistão e ela voou para o Paquistão.
Autoridades britânicas querem a exumação e uma autópsia independente. A deputada britânica Naz Shah está pressionado as autoridades e escreveu uma carta ao primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif. “Eu não vou descansar até que eu esteja satisfeita. Eu sei a causa de sua morte, e é preciso investigá-la”, disse a parlamentar.
A porta-voz da polícia, Nabila Ghazanfar, ressaltou que os pais de Samia disseram à polícia que viram um pouco de líquido sair de sua boca e que ela foi encontrada morta em seu quarto.