Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de julho de 2015
A morte de Tatiana Camilato, 31 anos, está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. De acordo com a família, ela teria saído de casa para fazer um aborto clandestino na quinta-feira (9). Levada para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) por uma desconhecida após o procedimento, Tatiana não resistiu e morreu na sexta-feira (10). De acordo com a irmã da vítima, Daniela Camilato, Tatiana saiu de casa com 650 reais e um absorvente anti-hemorrágico para fazer um aborto no Jacarezinho. A família acredita que, durante o aborto, ela teria entrado em luta corporal.
“No IML e depois, no enterro, a gente via que ela estava arranhada, com um corte na testa. A funerária colou a boca dela para não vermos que ela estava com os dentes muito quebrados, alguns faltando inclusive”, relata Daniele. A família agora espera os resultados do Instituto Médico Legal para ter mais detalhes sobre a morte de Tatiana.
Daniele não se conforma com a pessoa que teria levado Tatiana para a UPA. Segundo a ela, uma mulher deu entrada na unidade com nome e telefone falsos. Ao verificar a bolsa da irmã, que foi deixada na UPA por essa mulher, não viu a quantia destinada ao aborto e nem o celular de Tatiana. (AG)