Sábado, 04 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 9 de março de 2022
A corretora de imóveis Natacha Lopes, de 28 anos, teve a morte confirmada na tarde desta quarta-feira (9) após se submeter a uma cirurgia para a colocação de próteses de silicone nos seios. Seu quadro foi diagnosticado como irreversível ainda na terça-feira. Ela estava internada no Hospital Universitário São Francisco, em São Paulo.
Natacha deu entrada no Hospital Misericórdia São Vicente de Paula, no município paulista de Piracaia, no último dia 27. O procedimento foi realizado pelo cirurgião Pietro Petri e durou pouco mais de meia hora. Segundo o médico, a corretora recebeu anestesia local e havia quatro pessoas no centro cirúrgico durante a operação.
O advogado da família de Natacha, Carlos Henrique Cabral, alega que ela foi deixada sozinha no local, onde teria sofrido uma parada cardíaca. O cirurgião, no entanto, afirma que a paciente foi levada para o quarto sem seu aval. Lá, ela teria desencadeado uma hipóxia, ausência de oxigênio suficiente nos tecidos para manter as funções corporais. Não havia acompanhante na ocasião.
“A Natacha ficou sozinha no centro cirúrgico. Em tese, o anestésico teria ocasionado uma parada pulmonar, e ela teria se afogado no seco. E estava acordada. Isso é cruel. Imagina o desespero da pessoa. Depois, ainda teve uma parada cardíaca”, disse o advogado.
O cirurgião negou as acusações. De acordo com Petri, o procedimento, que começou às 8h15 e terminou por volta das 8h50, ocorreu sem intercorrências, acompanhado do início ao fim por quatro funcionários da unidade. Ao término, Natacha teria conversado com eles e assinado documentos. Pouco depois, segundo o médico, ela foi encaminhada para uma sala de recuperação pós-cirúrgica. As informações são do jornal O Globo.