Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de novembro de 2016
A mulher de 32 anos que morreu após uma endoscopia em uma clínica no Distrito Federal, no dia 19 de outubro, teve uma hemorragia provocada por uma lesão no fígado, aponta o laudo do Instituto Médico Legal. Os peritos aguardam outros exames para indicar se essa foi a causa da morte e se o problema ocorreu durante o procedimento.
Jaqueline Ferreira de Almeida se submeteu a uma técnica que injeta uma substância no estômago de pacientes que já se submeteram à cirurgia bariátrica, mas voltaram a ganhar peso. O procedimento é feito em ambulatório e costuma ter recuperação rápida.
Segundo o marido de Jaqueline, Valderi Brito, a paciente ficou 12 horas na clínica até ser transferida para uma emergência de um hospital. Ela morreu horas depois. “Não tomaram atitude nenhuma com relação ao que estava acontecendo. As pessoas ligavam umas para as outras. Eu, totalmente leigo, só olhava e confiava que tava tudo bem.”
A família chegou a questionar o médico, Lucas Seixas, sobre possíveis erros durante o procedimento. Segundo Brito, a resposta foi de que a paciente não expelia o gás injetado. O caso foi registrado em uma delegacia, que está investigando a morte.
A Justiça analisa a morte de outra paciente do mesmo médico, em situação semelhante. (AG)