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Brasil Mulher suspeita de encomendar morte de namorado que era dono de uma academia deixa a cadeia

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Elen Cristina Curi Ferreira teria planejado, ao lado de criminosos, roubar 300 mil reais do cofre da casa de seu namorado, Felipe Lavina Machado, e não 10 mil reais, como foi encontrado no dia do crime. (Crédito: Reprodução)
Felipe Lavina Machado foi executado com um tiro com um tiro na cabeça em 25 de outubro de 2015. (Crédito: Reprodução)

Felipe Lavina Machado foi executado com um tiro na cabeça em 25 de outubro de 2015.  (Crédito: Reprodução)

Elen Cristina Curi Ferreira, apontada pela polícia como a responsável por encomendar a morte do namorado Felipe Lavina Machado, deixou o sistema penitenciário em 25 de maio, por força de um habeas corpus. Ela estava presa na Cadeia Pública Joaquim Ferreira, no Complexo de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, desde o dia 21 de janeiro, quando foi detida, pela segunda vez, por agentes da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense).

Espera do julgamento em liberdade. 

Por dois votos a um, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio decidiram que a jovem, hoje com 23 anos, poderia aguardar o julgamento em liberdade. A primeira audiência referente ao caso está marcada para o dia 16 de junho. “Na janela entre a primeira soltura [ela já havia permanecido encarcerada de 12 de novembro até meados de dezembro] e a segunda prisão, não ocorreu nenhum embaraço à investigação por parte da Elen. Ela não tentou se evadir do Rio, não contatou testemunhas relativas ao caso e permaneceu colaborando, com o endereço atualizado. Inclusive, a Elen compareceu à delegacia várias vezes, parte delas desacompanhada de advogado, e sempre cooperou com a investigação e com o processo. Essa nova prisão era totalmente desnecessária”,  afirma um de seus defensores, Daniel Roriz.

Machado, que tinha 27 anos ao falecer, era dono de uma academia e foi morto depois de um assalto à sua casa. Os bandidos roubaram 10 mil reais que estavam em um cofre na residência, além de roupas e celulares, e levaram o empresário para o bairro K-11, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde ele foi executado com um tiro na cabeça, em 25 de outubro de 2015. Em depoimento na DHBF, naquela época, Elen contou que foi vendada e agredida pelos criminosos. A mulher também afirmou que o bando, composto por três homens armados, chegou à casa do empresário chamando-o pelo nome. Em seguida, o casal teria sido colocado em um carro e levado para Nova Iguaçu. Depois, ela relatou ter levado coronhadas, sendo então abandonada com o veículo. Para a polícia, entretanto, o relato é falso, e coube a Elen a tarefa de facilitar o acesso dos assaltantes ao local.

Além da viúva, também respondem pela morte de Machado um menor de 17 anos, já apreendido pela DHBF, e Luigi Sirino dos Santos. Elen e Santos são réus no mesmo processo, pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte. A pena pode chegar a 30 anos de prisão.
“Tudo é oriundo de um suposto depoimento de um menor de idade, que a gente não sabe nem em que circunstâncias foi tomado. Ela ficou bem abatida [pelo período presa], mas sempre sustentou para familiares, amigos e para a defesa que é inocente. A Elen sustenta uma verdade, e isso facilita até mesmo o nosso trabalho”, garante Roriz.

“Amizade” com assassino. 

De acordo com a DHBF, depoimentos de familiares de Marlon Paranhos da Silva, 24, conhecido como “Semente”, e acusado de ter atirado contra Felipe, foram a peça chave para desvendar o crime. “Os parentes afirmaram ter visto a Elen na casa do Marlon dois dias antes do crime. Disseram, também, que viram os dois juntos algumas outras vezes e que mantinham uma relação de amizade”, conta o delegado titular da especializada, Giniton Lages.

Ainda segundo o delegado, “Semente” foi morto pelo tráfico da Chatuba, em Mesquita, no dia 29 de outubro, algumas semanas depois do crime, porque estava devendo dinheiro ao chefe e também porque o teria desagradado com o assassinato do empresário: “A dívida com o tráfico seria, inclusive, um dos motivos para roubar o dinheiro de Machado. Além disso, Elen acreditava que o namorado guardava 300 mil reais no cofre de casa, e não 10 mil reais, como foi encontrado no dia do crime. Esse dinheiro ia ser dividido entre cinco pessoas: ela e mais quatro.”

Na versão dos fatos investigada pela polícia, “Semente” teria atirado no empresário após ser reconhecido, já que sua avó morava perto da casa de Machado. Ainda de acordo com informações de Lages, um outro bandido que participou do crime foi assassinado, mas a polícia não divulgou seu nome. (AG)

 

 

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