Domingo, 26 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2023
Relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgado nesta quinta-feira (30) revela cenário assustador
Foto: ReproduçãoFaltando um mês para o fim do ano, 2023 deverá encerrar 1,4 °C mais quente, resultado acima dos níveis pré-industriais, somando-se a “uma cacofonia ensurdecedora” de recordes climáticos, informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quinta-feira (30).
O relatório provisório da OMM sobre o Estado do Clima Global confirma que 2023 será o ano mais quente já registrado por uma grande margem, substituindo o recordista anterior, 2016, quando o mundo estava cerca de 1,2ºC mais quente do que a média pré-industrial.
Isso aumenta a urgência que os líderes mundiais enfrentam enquanto lutam para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis na cúpula anual da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, a COP28, que começou nesta quinta-feira (30), em Dubai.
“Os níveis de gases de efeito estufa estão em patamares recordes. As temperaturas globais estão em níveis recordes. O aumento do nível do mar é recorde. A baixa no gelo marinho da Antártida é recorde”, disse o secretário-geral da OMM, Peterri Taalas.
A conclusão do relatório, no entanto, não significa que o mundo está prestes a ultrapassar o limite de aquecimento de longo prazo de 1,5ºC que, segundo os cientistas, é o teto para evitar uma mudança climática catastrófica nos termos do Acordo de Paris de 2015.