Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 10 de maio de 2020
Presidente Cyril Ramaphosa, da África do Sul, durante inspeções; país africano é o mais afetado pelo coronavírus, com mais de 8.000 casos e 178 mortes.
Foto: GCIS/Fotos PúblicasO Brasil confirmou, no sábado (9) 730 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas – 234 em três dias, segundo Ministério da Saúde – alcançando 10.627 óbitos pela doença. O País já é o sexto país em número de mortes causadas pela covid-19, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, Espanha e França. Em Seul o governo mandou fechar bares e clubes após novas infecções. O mundo tem 4.044.198 casos, segundo a universidade Johns Hopkins.
No Brasil, o Congresso Nacional decretou luto oficial de três dias em homenagem às vítimas, que passaram de 10 mil.
Seul, capital da Coreia do Sul, fechou mais de 2.100 bares e discotecas nas últimas horas após verificar dezenas de novas infecções por coronavírus, ligadas a frequentadores da noite. A Coreia do Sul respondeu rapidamente à fase inicial da pandemia, servindo de exemplo de eficácia na redução da propagação da doença, mas enfrenta dificuldades em retomar a rotina.
A França estendeu até 10 de julho o estado de emergência sanitária e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, sustentou que o país “ainda não está em fase de recuperação”, mesmo com a queda no número de casos.
Na Espanha, a partir de segunda-feira, parte dos cidadãos poderão se reunir a qualquer hora para se encontrar em casas, terraços ou ao ar livre, sempre com um limite máximo de 10 pessoas. O Ministério da Saúde rejeitou o desconfinamento de Madri.
A Argentina iniciou uma abertura progressiva da quarentena obrigatória, com o governo mantendo restrições mais severas na cidade de Buenos Aires e arredores.
A África do Sul é o país africano mais afetado pelo coronavírus, com mais de 8.000 casos e 178 mortes, segundo balanço da OMS divulgado neste sábado com um panorama dos países.
Em Nova York três crianças morreram de uma síndrome inflamatória rara que se acredita estar ligada ao novo coronavírus, algo que pode prenunciar o risco de uma pandemia em crianças. Autoridades estaduais de saúde estão analisando 73 casos em que crianças expostas à covid-19 também apresentaram sintomas da síndrome, que incluem inflamação dos vasos sanguíneos, que podem causar problemas cardíacos. Até então, segundo as autoridades locais, as pessoas estavam trabalhando com a impressão de que os jovens não corriam riscos com a pandemia.