Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de janeiro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A se confirmar o relatório do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul, revelado ontem e entregue ao governo gaúcho, há uma dívida espetacular acumulada com a área da Saúde que chega perto dos R$ 1 bilhão. O tema foi tratado ontem no encontro do governador Eduardo Leite com o presidente da Famurs, a Federação das Associações de Municípios, Antônio Cettolin.
Os dados da dívida
O documento, subscrito por prefeitos dos 497 municípios que forneceram dados para a sua elaboração, indica que existiria uma dívida de cerca de R$ 900 milhões do Estado com prefeituras e hospitais, sem incluir correção pelo atraso. Do total da dívida, R$ 700 milhões seriam referentes à saúde básica das cidades, e outros R$ 200 milhões trata-se de atrasos no pagamento aos hospitais.
Marcel ganha apoio de Kim Kataguiri
A candidatura à presidência da Câmara do deputado gaúcho Marcel van Hattem, líder do Novo, recebeu ontem um apoio que ganhou repercussão nacional: o deputado eleito Kim Kataguiri (DEM-SP) retirou sua candidatura à presidência e anunciou apoio a Marcel. Kataguiri disse que van Hattem reúne as qualificações para realizar as reformas necessárias e deixar a Câmara mais enxuta e veloz. Kataguiri disse que irá juntamente com o Partido Novo intensificar a busca por votos nas próximas semanas, até as eleições, que serão no dia 1º de fevereiro.
Maia é favorito
É inegável que a eleição para a presidência da Câmara, ao contrário do Senado, já tem um favorito: é o deputado Rodrigo Maia, do DEM. O leque de apoios até agora formado em torno de Maia, que transita na direita e na esquerda, asseguram sua eleição para o comando da Câmara.
Altos e baixos
As especulações para a presidência da Câmara tiveram em determinado momento um nome forte: o deputado federal gaúcho Alceu Moreira. O presidente Jair Bolsonaro sintonizou com o discurso forte de Alceu Moreira. Porém, seu nome se inviabilizou, porque ele teve dificuldades de conquistar apoio dentro da própria bancada do MDB.
Debandada no PDT
O PDT, que depois de assumir a posição de “puxadinho” do PT, acumula reveses: transformou-se em bancada nanica na Assembleia Legislativa – passou de 8 para 4 deputados e perdeu o direito de indicar o presidente da Casa – já perdeu o senador Lasier Martins e o deputado federal mais votado na eleição de 2014, Giovani Cherini, e agora vê ampliar-se a debandada. Nos últimos dias, já foram o prefeito de São Gabriel, Rossano Gonçalves, e ontem foi a vez do deputado Enio Bacci anunciar que está deixando o PDT.
Com a palavra, o mestre Olavo de Carvalho
“Há um grupo de nulidades que foram contratadas pela grande mídia para posar de conservadoras com a única finalidade de poderem falar mal de mim sem ser chamadas de esquerdistas.”
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