A reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a direção do Museu Nacional apresentaram, nesta quarta-feira (28), como está sendo feito o trabalho de reconstrução do acervo que pegou fogo no dia 2 de setembro de 2018, há cerca de um ano.
Quase metade das doações ao Museu Nacional veio da Alemanha. De cada R$ 10,00 doados para a reconstrução da instituição, R$ 4,27 vieram do governo alemão.
Foram transferidas duas parcelas, a primeira, em dezembro, de 180,8 mil euros (R$ 757,5 mil na cotação da época do depósito), e a segunda, em junho, de 145,3 mil euros (R$ 637,2 mil). Foram prometidos pelo Ministro do Exterior alemão, no total, 1 milhão de euros (cerca de R$ 4,6 milhões).
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, afirma que a primeira parcela vinda da Alemanha foi essencial para garantir a recuperação inicial de parte do acervo, pois permitiu a aquisição de equipamentos de resgate e identificação dos itens.
A Itália é outro país que colabora com a recuperação do acervo. A colaboração com o Brasil inclui desde o trabalho técnico até o empréstimo de cerca de 2 mil peças.
Atualmente, o museu já tem um teto provisório, feito com um material metálico. A nova cobertura irá garantir o trabalho de reforço nas paredes do prédio, e também na construção do teto definitivo.