Um estudo publicado na revista Nature investigou se uma mutação detectada na proteína Spike, responsável pela entrada do novo coronavírus nas células, poderia influenciar os resultados de uma futura vacina contra a Covid-19.
As evidências mostraram, pelo menos em laboratório, que a mudança genética não deverá reduzir a eficácia. O estudo é assinado por 20 pesquisadores do Centro Australiano de Preparação para Doenças, na cidade de Geelong.
A proteína Spike é responsável pela ligação com o receptor ACE2 presente nas células, a porta de entrada para o vírus. Por isso, ela é o alvo principal de vacinas em desenvolvimento contra a doença. A Spike tem formato parecido com um espinho e fica localizada na coroa do SARS CoV-2.