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Na ata do Copom, Banco Central defende atuação “firme” e “vigilante” para conter a inflação no Brasil

BC não afastou "eventuais ajustes futuros" na taxa de juros. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) informou nesta terça-feira (25) que o controle da inflação no Brasil requer uma “atuação firme” da autoridade monetária e acrescentou que se manterá “vigilante” para conter a alta de preços.

Além disso, avaliou que “eventuais ajustes futuros” na taxa de juros, com possíveis aumentos na Selic, “serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”. As informações constam na ata da última reunião do Copom, ocorrida na semana passada.

Naquele momento, por unanimidade, o comitê votou por interromper o ciclo de corte dos juros básicos da economia. A taxa Selic foi mantida em 10,5% ao ano.

“Em sua conclusão, o Comitê avalia que o cenário prospectivo [de expectativas para o futuro] de inflação se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada”, informou o BC na ata do Copom.

“Ao fim, concluiu-se unanimemente pela necessidade de uma política monetária mais contracionista e mais cautelosa, de modo a reforçar a dinâmica desinflacionária”, compeltou o BC.

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