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Na Expodireto, produtores rurais podem fazer inscrições gratuitas na Assistência Técnica e Gerencial do Senar-RS

Estande do Senar RS na Expodireto Cotrijal 2022. (Foto: Divulgação/ Sandro de Castro)

Os produtores rurais gaúchos que desejarem receber o apoio de especialistas para melhorar a produtividade e a gestão de suas propriedades, gratuitamente, durante 24 meses, podem contar com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-RS. Há dois anos em atividade no Rio Grande do Sul, o programa hoje presta consultoria individualizada a 4,8 mil estabelecimentos rurais e está em franca expansão.

Produtores das cadeias produtivas da Agricultura, Agroindústria, Apicultura, Aquicultura Avicultura, Bovinocultura de Corte, Bovinocultura de Leite, Fruticultura, Olericultura, Ovinocultura e Suinocultura, podem se inscrever para participar hoje mesmo. Basta se dirigir ao espaço do Senar-RS na Expodireto Cotrijal.

“Aqui na feira, contamos com um totem interativo, direcionado a landing page (site) da ATeG, no qual podemos apresentar aos produtores a metodologia ATeG, quais são as cadeias atendidas, vídeos com relatos de produtores que já fazem parte, e também realizar as inscrições. Esses dados do produtor serão encaminhados para o Sindicato Rural de sua cidade ou região. Assim que 25 a 30 propriedades sinalizam o interesse em receber a assistência, o sindicato entra em contato com o Senar-RS, que viabiliza um técnico de campo vinculado a uma empresa credenciada para fazer o atendimento a essas propriedades”, explica Gabriela Chaves, integrante do corpo técnico da ATeG, acrescentando que, hoje, há 183 grupos do programa em atividade no Estado.

O técnico de campo André Santana Stolaruck, de Cachoeira do Sul, diz que a gestão é uma das maiores dificuldades dos produtores que ingressam no programa. Isso porque não estão acostumados a registrar as despesas e receitas da propriedade, o que é fundamental para o equilíbrio financeiro.

“O pessoal normalmente sabe quanto gastou em insumos, como ureia, adubo. Mas não tem controle sobre as chamadas “despesas invisíveis”, como o celular do funcionário, a luz, o arrendamento, manutenção de máquinas. A gente incentiva para que criem uma rotina de anotação dessas ocorrências”, disse o engenheiro agrônomo.

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