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Fórmula 1 Na Fórmula 1, Lewis Hamilton vence o GP da Inglaterra e quebra jejum de quase três anos

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Heptacampeão se tornou piloto com mais vitórias em um único circuito, chegando a nove triunfos em Silverstone. (Foto: Reprodução/Instagram)

Depois de 945 dias, a espera mais difícil da carreira de Lewis Hamilton chegou ao fim. Largando da segunda colocação no GP da Inglaterra neste domingo, o heptacampeão conquistou sua nona vitória em casa, no Circuito de Silverstone, tornando-se o maior detentor de triunfos em uma mesma pista e o mais importante: encerrando um jejum de quase três anos.

Agora dono de 199 pódios, o veterano da Mercedes não ganhava uma corrida na F1 desde o inaugural GP da Arábia Saudita em 2021. Desde então, viu seu colega de equipe George Russell vencer duas vezes enquanto ele seguia na espera pelo fim da seca que, finalmente, terminou. Ele detém, agora, 104 vitórias na carreira; foi, ainda, sua 84ª com a equipe alemã, que deixará ano que vem pela Ferrari.

Mesmo líder do campeonato e maior vencedor até aqui, com sete triunfos, Verstappen foi apenas um coadjuvante na briga de três britânicos pela vitória em casa. Um problema no sistema de água, porém, tirou Russell do páreo; Norris e Hamilton, representantes de duas gerações opostas, seguiram na briga.

No entanto, um pit stop mais lento quando a chuva cedeu de vez, já na metade final da corrida, jogou contra o piloto da McLaren: apesar de calçarem os mesmos pneus macios, Hamilton recuperou a liderança que chegou a ocupar no começo da disputa, quando a Mercedes ainda estava lenta demais para brigar com a rival britânica.

O triunfo de Hamilton – e não de Norris – esteve longe de ser uma notícia ruim para o campeonato de Verstappen; ele segue liderando o Mundial de pilotos com 255 pontos, 84 na frente do rival da McLaren. A RBR também comanda o campeonato de construtores com 373 pontos, 71 a mais que a vice-líder Ferrari.

A F1 retorna daqui a duas semanas em 21 de julho, com o GP da Hungria, válido como a 13ª etapa da temporada. Veja o calendário completo.

Corrida

Antes mesmo do início da prova, Pierre Gasly – originalmente 19º colocado no grid após trocar componentes de seu motor – abandonou com uma falha em sua Alpine. Por também modificar peças da unidade de potência, Sergio Pérez largou do pit lane.

Russell deteve a liderança à frente de Hamilton, que teve Norris em seu retrovisor tentando passar por fora mas não por muito tempo; o piloto da McLaren foi ultrapassado por Verstappen, quarto colocado, e que ainda tentou uma aproximação maior do heptacampeão sem sucesso.

Nas primeiras voltas, Russell seguiu com 1s5 sobre Hamilton, enquanto as equipes se preparavam para a ameaça iminente de chuva. Mas a espera fez com que o movimento na pista diminuísse; somente na volta 14, Leclerc ultrapassou Stroll e assumiu o sétimo lugar, atrás do colega Sainz.

O monegasco já havia ganhado três posições na largada, indo de 11º a oitavo. Pouco antes, Zhou havia visitado os boxes para trocar seus pneus macios pelos médios.

Com o líder do campeonato longe, a briga se concentrou entre os pilotos da casa: primeiro, Hamilton se aproximou de Russell de forma definitiva na curva Stowe, na 18ª volta, e assumiu a ponta. O titular do carro 63 seguiu na cola do companheiro da Mercedes e os dois saíram da pista na curva 1; com o tempo perdido, George tornou-se um alvo fácil de Norris, que tomou dele a vice-liderança.

A McLaren seguiu avançando e, na 20ª volta, Norris também ultrapassou Hamilton. Logo atrás, Piastri também deixou Russell para trás e o pole position caiu para a quarta colocação; o jovem australiano fez também o heptacampeão de vítima, assumindo a vice-liderança da disputa com facilidade.

A chuva não ganhou força, mas também não cedeu, deixando áreas mais úmidas e outras secas na pista. Leclerc e Pérez foram os primeiros a colocarem pneus intermediários na volta 20 mas perderam ritmo – o mexicano da RBR chegou a reclamar da decisão.

A Mercedes, por outro lado recebeu uma negativa de Hamilton quando questionou o piloto, que queria seguir na pista. Piastri passou mensagem semelhante à McLaren. A RBR trouxe Verstappen aos boxes no momento certo: ele calçou os intermediários na 27ª volta, junto com Sainz, quando os dois ocupavam o quinto e sexto lugares.

Sem muita opção, a McLaren sacrificou Piastri ao mantê-lo na pista e optando por convocar Norris no giro seguinte; a Mercedes, por outro lado, chamou seus dois pilotos ao mesmo tempo. Piastri trocou os pneus na volta 29, mas seu pit stop só confirmou o retorno de Verstappen ao top 3 da corrida – graças, em parte, à estratégia da RBR.

Em dúvida entre os pneus macios ou médios para Norris tentar segurar Hamilton ou Verstappen, a McLaren acabou sem poder segurar ninguém, já que o pit stop do britânico para adotar os compostos de faixa vermelha durou 4s5 e abriu caminho para o heptacampeão reassumir a liderança.

A quatro voltas para o fim, Verstappen ultrapassou um Norris muito mais lento e assumiu a vice-liderança da corrida – mesmo calçando pneus duros, contra os macios do piloto da McLaren. Aí, o holandês passou a ser ameaça contra a liderança de Hamilton: tinha exatas três voltas para descontar a diferença de pouco mais de 3s. Porém, não deu para o tricampeão.

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