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Por Redação O Sul | 19 de maio de 2020
O primeiro dia de autorização do governo para a reabertura do comércio não essencial teve adesão de cerca de 90% das empresas do setor, informou nessa terça-feira (19) a Confederação de Comerciantes da Itália (Confcommercio).
Desde segunda-feira (18), lojas de roupas, calçados, materiais eletroeletrônicos, produtos de beleza, entre outras, bem como os shoppings, puderam reabrir seguindo protocolos específicos de segurança por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Os serviços estavam paralisados desde o dia 10 de março.
“Cerca de 90% dos negócios de roupas reabriram em segurança: peças íntimas, camisas e sapatos estão entre os produtos mais pedidos”, informou a entidade. O índice de reabertura foi um pouco menor, na casa dos 70%, no setor de restaurantes e bares, que também puderam voltar a receber clientes em seu interior. De acordo com a Confcommercio, porém, cerca de 40% dos funcionários do setor continuaram em casa – cerca de 400 mil pessoas – porque os estabelecimentos optaram por reabrir de maneira reduzida.
Já os mercados em geral tiveram um índice de reabertura variando entre 50% e 60% no país, sendo que em Roma houve uma retomada de 100%, o que não aconteceu em outras regiões como Piemonte, Sicília e em parte da Lombardia – incluindo Milão.
A retomada gradual dos serviços não essenciais está na segunda fase de combate à pandemia e será analisada tanto pelo governo nacional como pelos regionais, que poderão intervir e voltar a fechar parte do comércio caso a curva de contágios da doença volte a subir.
Mortes diárias
O número de mortes diárias pela epidemia de covid-19 na Itália aumentou para 162 nessa terça, contra 99 no dia anterior, informou a Agência de Proteção Civil. A contagem diária de novos casos também subiu, aumentando em 813. No boletim anterior, o número foi de 451.
Apesar do aumento nos registros desde segunda, o país tem apresentado queda regular nos últimos dias. Também tem sido uma constante desde o início da epidemia que os números das terças-feiras apresentem uma variação por causa da demora nas notificações de fim de semanas.
O total de mortos desde o surgimento do surto em 21 de fevereiro agora é de 32.169, segundo a agência. Este é o terceiro maior índice do mundo, depois dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
O número de casos confirmados é de 226.699, o sexto maior registro mundial, atrás dos Estados Unidos, Rússia, Espanha, Grã-Bretanha e Brasil.
As pessoas registradas como portadoras da doença caíram de 65.553 para 65.129 em relação ao dia anterior.
Havia 716 pessoas em terapia intensiva nessa terça, contra 749 na segunda-feira, mantendo um declínio de longa duração.
Dos originalmente infectados, 129.401 foram declarados recuperados contra 127.326 no dia anterior.