O presidente Jair Bolsonaro preferiu contrariar o Itamaraty e vai enfrentar temas controversos no terceiro discurso que fará, nesta terça-feira, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Será uma prévia do balanço dos 1.000 dias de governo, que alcançará no fim de setembro sem denúncias de corrupção.
Alguns pontos que estarão na fala desta terça-feira: a vacinação dos brasileiros, as medidas para conter a pandemia ao mesmo tempo em que irrigou a economia com um auxílio emergencial que beneficiou quase um terço da população e impediu uma recessão mais aguda em 2020 e as preocupações com a Venezuela.
Bolsonaro falará das realizações e ações em áreas sensíveis, o que a diplomacia considera “desarmar a bomba”, como na questão ambiental, causada na maioria dos casos por narrativas inverídicas, dados manipulados e imagens falsas espalhadas ao mundo por emissários da oposição interessados em colocar o Brasil como grande vilão nessa questão. Outro tema que terá uma versão oficial, para esclarecer as fake news, será o marco temporal (que limita a possibilidade de demarcação de terras indígenas àquelas ocupadas por eles em 1988), a defesa da liberdade de expressão da direita em redes sociais e dos valores cristãos e conservadores.
Inflação é resultado direto do “Fique em Casa”
É o que diz Gilberto Simões Pires, em sua análise no “Ponto Critico”:
“Uma coisa é mais do que clara: assim como a COVID-19 deixa sequelas nos seus infectados a INFLAÇÃO, promovida pelos criminosos LOCKDOWNS, vai mais além. Vejam que a ALTA DOS PREÇOS de tudo que é considerado básico, desde derivados de petróleo, minérios, aço e alimentos, principalmente, impõe sérios danos que se refletem no consumo e/ou no endividamento. Está aí o resultado: o CONSUMO DE BENS E SERVIÇOS, diante da OFERTA REDUZIDA, resultante das criminosas PARALISAÇÕES DAS MAIS VARIADAS ATIVIDADES, está cobrando o seu preço em forma de INFLAÇÃO. Esta PANDEMIA, como se vê, acabou sendo decretada, com toda a força, pelo MERCADO.”
Espera pela sobre eficácia da CoronaVac
Desprezada na maioria dos países, a CoronaVac não foi indicada pela Anvisa como opção para a terceira dose no Brasil. Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro, antes de embarcar para Nova York, voltou a cobrar da Anvisa e do Butantan, esclarecimento sobre as mortes após as duas doses, tendo o ator Tarcísio Meira como o exemplo mais recente. Bolsonaro lamenta que pessoas que receberam as duas doses do imunizante chinês continuem morrendo pela doença.
A estratégia da esquerda o RS
Para turbinar a candidatura do deputado estadual Edegar Pretto ao governo do Estado, o PT quer coligar com o PCdoB e atrair a ex-deputada Manuela D’Avila para o cargo de vice ou para a vaga ao Senado. O PCdoB no entanto, ameaçado de desaparecer, prefere Manuela disputando uma cadeira na Câmara dos Deputados.