O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a liberdade religiosa e afirmou que “não é o papel do Estado se intrometer na fé das pessoas”.
“Não é o papel do Estado se intrometer na fé das pessoas. O papel do Estado é garantir a liberdade religiosa”, declarou o petista, que disputa o segundo turno da eleição presidencial com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Trato religião com muita seriedade. A fé e a espiritualidade não podem ser motivo de banalização. As pessoas me conhecem, sabem que sou religioso. Fiz a lei de Liberdade Religiosa, o dia da Marcha para Jesus. Tenho um legado de oito anos com 87% de aprovação”, prosseguiu Lula nas redes sociais na quinta-feira (06).
“Estamos juntando pessoas que pensam ideologicamente diferentes porque precisamos recuperar a democracia nesse país. A gente não quer um mundo de iguais, a gente quer um mundo de respeito aos diferentes. Esse é o país que vamos construir”, disse o petista.
Aborto
Nesta semana, a campanha de Lula divulgou um vídeo do candidato afirmando ser contra o aborto. “Eu acho que quase todo mundo é contra o aborto. Não só porque somos defensores da vida, mas porque deve ser uma coisa muito desagradável, muito dolorida para alguém fazer um aborto”, diz Lula na gravação.