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Economia “Não pensamos em mexer nos preços agora”, diz a presidente da Petrobras

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Magda afirmou que tendência de preços internacionais é que baliza decisões da companhia. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras pode baixar os preços caso os combustíveis no Brasil fiquem muito mais caros do que os patamares praticados no mercado internacional, de acordo com a presidente da estatal, Magda Chambriard. Pressões recentes, incluindo ações do chefe da Casa Branca, Donald Trump, têm empurrado as cotações do petróleo para baixo. Atualmente, o preço do tipo Brent está em cerca de US$ 70 por barril, abaixo dos US$ 83 previstos no plano da Petrobras, divulgado em novembro.

“Se o preço (no Brasil) ficar muito acima do mercado (externo) e enxergarmos que a tendência é essa, vamos mexer certamente. Da mesma forma, se ficar abaixo vamos mexer também”, disse Magda durante evento da Câmara de Comércio Brasil-Texas (Bratecc).

Sobre a aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o plano de limpeza da sonda que será utilizada na Margem Equatorial, Magda disse que é um sinal de que a estatal está no caminho certo para começar a explorar a área, considerada uma espécie de “novo pré-sal”, mas que divide ambientalistas e o setor de óleo e gás.

A seguir, os principais trechos da entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

1. O ministro de Minas e Energia disse em entrevista que, diante dos preços mais baixos do petróleo no mercado internacional e da queda do dólar, é o momento de analisar uma redução do preço dos combustíveis no Brasil. A sra. concorda?

Analisamos o preço no mínimo a cada 15 dias. Isso aí faz parte da nossa obrigação, olhar esses preços toda hora.

2. E já está na hora de baixar?
Se o preço ficar muito acima do mercado e enxergarmos que a tendência é essa, vamos mexer certamente. Da mesma forma, se ficar abaixo vamos mexer também. Monitoramos isso e também o market share. O que não é interessante para nós é ficar com o preço muito alto porque perdemos mercado. Com preço muito baixo, perdemos dinheiro. O que fazemos é olhar o tempo todo se essas coisas estão equilibradas dentro do que a Petrobras se propõe.

3. Há pressão sobre os preços?

Olha só, a pressão vem mais pelo jornal, pelos jornalistas e pelo mercado. Porque o governo mesmo está entendendo como correto o posicionamento da Petrobras. No ano passado, logo que assumi, eu disse: esse preço não está legal. E tivemos toda a liberdade, sem nenhuma pressão, nenhum constrangimento, para colocar o preço no patamar que entendemos como correto.

4. Qual é o momento agora?

No começo do governo Lula, a Petrobras fez um movimento de abrasileiramento dos preços. Construímos um cenário, no qual acompanhamos a tendência no mercado internacional, evitando trazer para o Brasil a volatilidade, seja a flutuação do preço do Brent ou do câmbio, e sem cobrar custos inexistentes. O conselho de administração, com representantes governamentais e privados, acompanha esse desempenho todo mês. Fechamos 2024, e ninguém reclamou. Acho que estamos no caminho certo. Preço não foi um problema, não oneramos o caixa da empresa com questões de preço, e no começo do ano aumentamos o preço do diesel de novo.

5. Hoje estão equilibrados?

Hoje, não estamos pensando em mexer (nos preços) a curto prazo.

6. Como a Petrobras recebeu a aprovação pelo Ibama do plano de limpeza da sonda que será utilizada na Margem Equatorial?

Com muita alegria, estávamos esperando por isso há muito tempo. Entregamos a última demanda do Ibama no fim de novembro, respondendo a todos os questionamentos. Estamos concluindo a obra do segundo Centro de Despetrolização da Fauna, no Oiapoque ( Amapá), no fim de março; promovemos energia no local, que não tinha; conservamos o aeroporto; e atribuímos tudo isso à autorização do Ibama para mover a sonda e começar a limpeza.

6. A sra. está otimista com a obtenção da licença para a Margem Equatorial?

Com certeza. Apesar de o presidente do Ibama dizer que, olha, isso não é garantia de licença, eu acho que, no mínimo, é um excelente indicativo de que estamos no caminho certo. (Estadão Conteúdo)

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