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Política “Não podemos permitir que políticos mandem em hospitais”, diz Lula, em aceno à ministra da Saúde

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A pasta da Saúde, de Nísia Trindade, é um dos mais cobiçados na reforma ministerial do governo Lula.

Foto: Ricardo Stuckert/PR
A pasta da Saúde, de Nísia Trindade, é um dos mais cobiçados na reforma ministerial do governo Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (6), que não se pode permitir que políticos, sejam senadores ou deputados, mandem em hospitais. No Rio de Janeiro, em sua primeira viagem após a operação na cabeça em dezembro, Lula fez um discurso breve, mas enfático, a favor do plano de restruturação dos hospitais federais, em um aceno à ministra da Saúde, Nísia Trindade. A declaração veio no momento em que se discute a reforma ministerial e, como sempre, a pasta da Saúde é uma das mais cobiçadas.

“A única razão que me faz estar aqui é porque ninguém é dono de hospital. Médico não é dono, enfermeiro não é dono, sindicalista não é dono de hospital. Hospital é para servir a população, tratá-la com decência”, disse Lula durante a cerimônia de reinauguração da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio.

“Não podemos permitir que político, seja senador ou deputado e vereador, mande em hospitais. Isso aqui não é comitê eleitoral de ninguém. Aqui as pessoas vêm para serem atendidas com respeito”, reiterou em discurso minutos depois.

O plano de reestruturação dos hospitais federais, que inclui as seis unidades do tipo no Rio, modifica o modelo de gestão e discute a municipalização de alguns hospitais, numa tentativa de reduzir a dinâmica de ingerência de políticos locais na governança dessa parte do sistema de saúde.

Governador do Rio

Ao fim da fala de sete minutos a populares nas cercanias do hospital, Lula criticou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que não foi ao evento. “O governador foi convidado e não veio. Poderia ter vindo aqui fazer um discurso para dizer como o governo vai cuidar da saúde”, disse.

Lula estava acompanhado dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Saúde, Nísia Trindade, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, além do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD).

No mesmo espírito de Lula, Nísia disse que o plano para os hospitais federais fez o ministério “quebrar alguns ovos”, mas já é bem-sucedido. “O Hospital Federal de Bonsucesso estava nas piores páginas da CPI da covid. Tivemos de quebrar alguns ovos, mas o Plano de Reestruturação dos hospitais federais já deu certo”, afirmou.

Fechada desde 2020, a emergência do Hospital Federal de Bonsucesso conta agora com 50 leitos em dois espaços, adulto e pediátrico, divididos por complexidade. O serviço é gerido pela Central de Regulação do SUS.

 

(Estadão Conteúdo)

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