Ícone do site Jornal O Sul

“Não podemos ter um parlamento comandado por um ladrão”, disse o ex-governador Anthony Garotinho. “O que se sabe de Eduardo Cunha é fichinha.”

Garotinho foi preso em uma nova fase da Operação Chequinho (Foto: Inácio Teixeira/ Coperphoto)

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, um dos principais inimigos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse ter sugerido à presidenta Dilma e ao vice Michel Temer um ato de grandeza, que seria uma renúncia coletiva para tirar o País da crise e livrá-lo das mãos de Cunha. “Não podemos ter um parlamento comandado por um ladrão”, disse Garotinho.

Em entrevista ao programa Jogo do Poder, da CNT, o ex-governador disse que o que se descobriu sobre Eduardo Cunha, até agora, é fichinha. “O Ministério Público sabe. A delação do Ricardo Pernambuco, da Carioca Engenharia, deu o número da conta, o nome do banco, e os valores depositados em Israel, na Suíça e nos EUA. São 52 milhões de dólares só da Carioca Engenharia. E a Andrade Gutierrez? E as outras todas? Como um cidadão pode presidir o parlamento brasileiro sendo réu do STF [Supremo Tribunal Federal] por corrupção?”, declarou Garotinho. (AD)

Sair da versão mobile