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“Não queremos um País conflagrado”, afirmou o ministro da Justiça

Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja um País em paz, mas ponderou que isso não significa “se curvar a uma lógica do vale-tudo”. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Justiça, Flávio Dino, mandou um recado para manifestantes radicais que apoiam as ações que resultaram na invasão e depredação dos prédios do Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal no domingo (8). Dino disse que os descontentes têm que esperar a próxima eleição.

“Pelo amor de Deus, acabou a eleição de 2022, entendam definitivamente isto. Haverá uma nova eleição daqui a quatro anos. Nós, os vencedores de 2022, se perdermos em 2026, vamos respeitar democraticamente o resultado.”

Em uma tentativa de reforçar o apoio do governo federal às corporações policiais que atuam em Brasília, o ministro da Justiça organizou nesta sexta-feira (13), uma cerimônia de homenagem aos agentes que atuaram na repressão aos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. Apesar de a atuação da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança do Distrito Federal e até mesmo de militares estar sob investigação, Dino disse que a intervenção federal nas polícias de Brasília não foi uma ação contra as polícias.

Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja um País em paz, mas ponderou que isso não significa “se curvar a uma lógica do vale-tudo”. “Não queremos um País conflagrado. O presidente Lula deseja um País em paz. Mas paz não significa se curvar a uma lógica do vale-tudo, não significa aceitar a lógica do mais forte”, declarou o ministro.

Dino defendeu que as investigações contra os que participaram da invasão dos prédios e contra os financiadores e organizadores dos atos precisam ser levadas adiante não por vingança, mas porque a “lei manda”.

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