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Armando Burd Não tem privilégio

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A ideia de o general Heleno ir para o Planalto é permitir que ele esteja constantemente ao lado de Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo federal barrou ontem a ajuda financeira de 600 milhões de reais que o Rio Grande do Norte receberia para pagar servidores públicos com salários em atraso. O Ministério Público de Contas da União soube que pelo menos nove outros Estados, incluindo o Rio Grande do Sul, entrariam no dia seguinte com o mesmo pedido. O Ministério da Fazenda ligou o sinal de alerta e disse que os favores quebrariam o caixa.

Apresenta as credenciais

Na primeira declaração como ministro, Carlos Marun não foge ao figurino: admite liberar verba federal por voto a favor da reforma da Previdência. Porém, nega que seja chantagem.

Só falta publicar medida provisória, convocando os autores de dicionários para reconsideração do conceito da palavra que tem origem em cantare, da língua latina. Inicialmente, foi usado no sentido de ceder a elogios e depois como atender a pressões ilícitas.

Cenário de 2018

De São Paulo, onde reside, o jornalista Henrique Veltman comenta para esta coluna o quadro nacional. Escreve o ex-chefe de Redação da Última Hora e de O Globo, e hoje editor dos Cadernos da Conib:

“Incertezas estão relacionadas ao desempenho da economia por conta das eleições. Há os que temem uma mudança de rumo em relação à política econômica, atacada pelos dois principais protagonistas do processo sucessório até agora. Lula, que se comporta como se não tivesse nada a ver com o desastre econômico do governo Dilma, e o deputado federal Jair Bolsonaro, que defende um nacionalismo estatizante. E a pré-candidatura do ministro Henrique Meirelles já provoca reações negativas de agentes econômicos.

Apesar disso,Temer tem dois objetivos claros: as reformas tributária e da Previdência. Se essas duas acontecerem, mesmo que desidratadas, elas terão um grande impacto na economia e a imagem do presidente poderá mudar para melhor.

Milagres acontecem…”

Primeiro da lista

Se candidatura de Lula for confirmada, o PT dará uma flechada no MDB, lançando o senador Roberto Requião como vice. Ele mudaria de partido na janela de março. Aliás, pela discordância permanente com a cúpula do partido, já saiu há muito tempo.

De entristecer

O Censo Escolar da Educação Básica 2017 mostra que o número de matrículas no ensino fundamental (1º ao 9º ano) dos colégios públicos caiu em relação ao ano passado. Com isso, cresce o contingente dos sem estudo e sem trabalho, uma tragédia para o País.

Panorama

Carros de som só serão permitidos em carreatas. Estará proibida a colagem de cartazes. Campanha eleitoral curta, de apenas 45 dias, que os marinheiros de primeira viagem já chamam de esconde o candidato. Os mais experientes contestam: a busca de votos é feita sem parar ao longo de quatro anos.

Decisão não vai demorar

A ação contra a senadora Gleisi Hoffmann por corrupção e lavagem de dinheiro chega a 3 mil páginas e entra na fase final.

Nada

O Correio da Venezuela, porta-voz do governo de Maduro, ignora em seu noticiário o incidente diplomático com o Brasil. Os demais veículos são discretos, sem acrescentar comentários. Imprensa sob censura ditatorial dá nisso.

Tiro n’água

Marqueteiros mergulham na análise dos métodos usados na última campanha eleitoral norte-americana. Vão aproveitar pouco. Donald Trump venceu com os votos dos assalariados e dos que desejavam uma guinada à direita. São duas faixas que já estão ocupadas por candidatos no Brasil.

Eleitorado excêntrico

Para disputar a vaga de Trump, em 2020, surgem 15 pré-candidatos no Partido Democrata. Tem sido a média. Em 1976, ficou em 12. Entre eles, Sargent Shriver, cunhado de John Kennedy, Fred Harris, Robert Byrd, George Wallace (representante da extrema direita). Jimmy Carter venceu, após aparecer duas vezes na capa da revista Time. Era governador da Geórgia, cuja expressão na economia dos Estados Unidos compara-se ao Piauí. Deu no que deu.

As câmeras não param

A estreia do filme italiano “Mundo Cão” completa 55 anos. Concorreu à Palma de Ouro de Cannes em 1962. Perdeu para “O Pagador de Promessas”, dirigido por Anselmo Duarte com Glória Menezes, Leonardo Villar e Geraldo Del Rey. Hoje, é constante a refilmagem de “Mundo Cão” em nosso país.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Por que Ronaldo Nogueira deixou o cargo de ministro do Trabalho
https://www.osul.com.br/nao-tem-privilegio/ Não tem privilégio 2017-12-27
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