Governador João Doria, ao se desculpar por deixar o país após decretar medidas restritivas à população do estado que governa
Presidente da Câmara deve ser eleito remotamente
A eleição da Mesa Diretora é uma das poucas ainda com voto secreto na Câmara e a disputa pela sucessão de Rodrigo Maia deve inaugurar um sistema de votação remota com essa característica. Durante a pandemia e sessões virtuais, quase todos os projetos foram avaliados de forma simbólica ou com a votação aberta por meio da inserção de senhas e sem validação com a digital do deputado, que é comum no plenário.
Imagem vale mil palavras
Apesar da possibilidade de sessão virtual, a expectativa é que todos os candidatos se façam presentes no plenário para usar a tribuna.
São apenas 81
No Senado, as indicações de autoridades têm votações secretas e em várias delas foi utilizado um sistema de “drive-thru”, sem aglomeração.
Tudo preparado
O departamento de informática prevê eleição sem problemas técnicos para os deputados que quiserem votar de suas casas e garante o sigilo.
A Câmara sou eu
Mas tudo dependerá do próprio Rodrigo Maia, que certamente optará pelo sistema que mais atenda os interesses do seu candidato.
Enrolado, irmão de Maurício Macri vazou do Brasil
Mariano Macri, irmão do ex-presidente argentino Maurício Macri, voltou para a Argentina. Após liderar o grupo empresarial da família (Socma, Sociedades Macri) nos últimos anos no Brasil, seus investimentos nas áreas de alimentos e saneamento básico entraram em recuperação judicial e viraram alvos de diversos processos trabalhistas. Uma das empresas lideradas pelo irmão de Macri, de serviços de limpeza, é acusada de superfaturamento e responde a diversas ações judiciais.
Caso famoso
O episódio mais famoso do grupo no Brasil foi da Chapecó Alimentos, que deixou 5 mil desempregados e dívida de R$ 600 milhões no BNDES.
Conclusão difícil
A empresa dos Macri responde a processos em São Paulo e na Bahia. Com o chefe na Argentina, a justiça brasileira terá mais dificuldades.
Treta aberta
Mariano virou estrela de acusações contra o irmão ex-presidente no livro “Hermano”, onde conta toda o que chama de “trama” dos negócios.
Que independência?
Para tentar turbinar sua candidatura a presidente da Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) precisa esclarecer, afinal, se pretende ser mesmo independente ou se Rodrigo Maia é quem vai ditar suas atitudes.
Sob desconfiança
O presidente do laboratório chinês Sinovac admitiu recentemente à Justiça que subornou por quinze anos dirigentes da “Anvisa da China” para obter registros de suas vacinas.
Presídios esvaziados
Desmascarando a mentira sobre presídios “superlotados”, o secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Lourival Gomes, revelou à rádio Bandeirantes que mais de 20 mil presos foram soltos por decisão da Justiça. O que temos, na verdade, são presídios esvaziados.
Desculpas raras
O governador João Doria (PSDB) pediu desculpas por vazar de São Paulo e até do Brasil logo após impor restrições à celebração do Natal e Ano Novo. Não é comum um político se desculpar pelos seus erros.
Assassinatos sem punição
Responsável pela morte de 19 pessoas no rompimento da barragem do Fundão, há 5 anos, a Samarco (que pertence à Vale e à inglesa BHP) voltou a operar na região, dias trás. Mas até hoje ninguém foi preso.
Simples e eficaz
O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, falou do sucesso das medidas que possibilitaram a recuperação em V da economia. “É o setor produtivo que nos diz o que fazer”, disse.
Recuperação a navio
O Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes registrou recorde histórico na alta de 47% na movimentação de cargas em novembro. Foram 1,66 milhão de toneladas, equivalente a quase 140 mil contêineres.
Internet é o presente
Pesquisa realizada pela EbitNielsen no quarto trimestre deste ano com consumidores que compraram online em 2020 mostrou que 95% deles pretendem continuar com esse hábito em 2021.
Pensando bem…
…quem pode ir aos Estados Unidos entrar na fila da Pfizer, não precisa esperar a Coronavac em São Paulo.
PODER SEM PUDOR
Memória de um atentado
Véspera de Finados de 1980. Palmira e Isis, mãe e filha, foram ao cemitério São João Batista, no Rio, visitar o túmulo de uma parente querida, d. Lyda Monteiro, secretária da OAB assassinada no Rio por uma carta- bomba. “O sr. conheceu Lyda?” perguntaram a um homem que encontraram lá. “Não, não – respondeu, nervoso – “eu me emocionei com o caso…” Seis meses depois, lendo o noticiário sobre o ato terrorista do show do Dia do Trabalho, no Riocentro, elas reconheceram o homem que morreu no atentado, por “acidente de trabalho”. Era aquele que surpreenderam diante do túmulo de d. Lyda: o sargento Guilherme Pereira do Rosário.
(Com André Brito e Tiago Vasconcelos)