Sábado, 30 de novembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo “Não tenho de ser amigo de Lula”, afirma o direitista presidente da Argentina

Compartilhe esta notícia:

Milei chegou a dizer que Lula era “corrupto” e “comunista”. O governo brasileiro pediu uma retração, que nunca veio. (Foto: Presidência da República)

O presidente argentino, Javier Milei, em entrevista à revista britânica The Economist, defendeu as críticas que fez a Luiz Inácio Lula da Silva. “Não tenho de ser amigo do Lula. Tenho que conseguir que Argentina e Brasil comercializem. É ótimo vender gás ao Brasil”, disse. “Quer dizer, não serei amigo do Lula, mas tenho uma responsabilidade institucional. Sou encarregado de defender os interesses da Argentina.”

A relação entre Lula e Milei é marcada por ofensas desde a campanha eleitoral argentina, quando o brasileiro apoiou o peronista Sergio Massa. O então candidato libertário chegou a dizer que Lula era “corrupto” e “comunista”. O governo brasileiro pediu uma retração, que nunca veio. “Desde quando tenho de pedir perdão por dizer a verdade?”, rebateu Milei, durante entrevista à TV La Nación+, em junho.

O presidente argentino também foi questionado sobre sua relação com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump. “Há um excelente relacionamento. Ele tem sido muito generoso comigo. Trump deixou claro que, quando ninguém o apoiava, eu era o único que o apoiava. Está claro que nossas relações vão melhorar substancialmente.”

De acordo com ele, essa proximidade com Trump mudou o comportamento dos altos funcionários do FMI com a Argentina. “Eles costumavam ser duros. Agora, são mais dóceis.”

Na entrevista, Milei afirma que a população da Argentina está satisfeita com seu governo. “É porque eu disse às pessoas a verdade. Nossa campanha foi bastante simples. Motosserras. Desregulamentação. Reformas estruturais. Caminhando para a competição monetária. E a consequência disso é que a inflação caiu e o risco país diminuiu. A outra peça é a insegurança. Por exemplo, era impossível acabar com os piquetes. Agora não há mais piquetes. Ou o número de homicídios.”

Em relação à política externa, destacou estar Alinhado com os Estados Unidos e Israel. “Quer dizer, tudo que eu disse que ia fazer, eu fiz. Estou cumprindo. Além disso, quando eu assumi o cargo eu disse a vocês: ‘Olha, isso está prestes a explodir. Vou tentar fazer tudo o possível para que não exploda.’ Eu expliquei isso aos argentinos. E as pessoas entenderam.”

Economia

“E agora eu digo, a economia encontrou um piso em abril. Começou a se recuperar. A inflação está caindo. O nível de atividade já é maior do que quando assumimos o cargo. Você sabe que salários, quanto os salários médios eram em dólares na taxa de câmbio paralela no início de nossa administração? 300 dólares. Hoje é 1.100. A realidade é que a pobreza, medida corretamente, era de 57% quando assumimos o cargo. Hoje é 46%. Reduzimos por três pontos.”, ressaltou durante a entrevista.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Trump ameaça o Brics com tarifas de 100% caso substitua o dólar como moeda oficial do grupo
https://www.osul.com.br/nao-tenho-de-ser-amigo-de-lula-afirma-o-direitista-presidente-da-argentina/ “Não tenho de ser amigo de Lula”, afirma o direitista presidente da Argentina 2024-11-30
Deixe seu comentário
Pode te interessar