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Política “Não veio um Lula Mandela, veio um Lula anti-Bolsonaro”, diz senador do PSDB

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"Não é radical só pelo fato de ser de esquerda, que tem propostas boas, mas pelas ideias ultrapassadas", afirmou o político.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
"Não é radical só pelo fato de ser de esquerda, que tem propostas boas, mas pelas ideias ultrapassadas", afirmou o político. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Depois de apoiar publicamente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial do ano passado e atuar como um dos principais interlocutores entre PT e PSDB em diversos momentos da política brasileira, o empresário e agora ex-senador Tasso Jereissati está frustrado com os rumos do Palácio do Planalto.

“Estou muito surpreso. Eu não esperava que o Lula e sua equipe viessem nessa linha radical de política econômica”, afirmou o tucano, referindo-se aos embates do governo com o Banco Central. Aos 74 anos, o ex-governador do Ceará e ex-presidente do PSDB não disputou as últimas eleições e hoje tem um assento na Executiva Nacional da legenda.

“Não é radical só pelo fato de ser de esquerda, que tem propostas boas, mas pelas ideias ultrapassadas, vencidas e que já foram testadas. É radical também pelo tom da agressividade. Esse embate com o Banco Central é inteiramente desnecessário.”

Jereissati também citou o tom conciliador do Ministro da Fazenda, no entanto, figura solitária no governo. “Por outro lado, o (Fernando) Haddad (ministro da Fazenda) traz alguma moderação. Mas o conjunto traz uma linha agressiva que volta atrás em conquistas de outros governos, do (Michel) Temer e até do Lula”, afirmou.

E continua: “Não foi uma vitória nem uma derrota total do Haddad [reoneração dos combustíveis]. O que a gente vê são coisas improvisadas e contraditórias. Criaram um imposto novo sobre exportação de petróleo, o que é uma incoerência total para quem diz que está tendo como prioridade a reforma tributária. Um dos pilares da reforma tributária é a desoneração total das exportações. É incentivar as exportações, e não onerar. Ir na direção contrária pode causar uma série de desequilíbrios. Há uma insegurança jurídica muito grande”.

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