Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de janeiro de 2018
A Nasa removeu na sexta-feira a astronauta Jeanette Epps, 46 anos, da missão que partiria nos próximos meses para a ISS (Estação Espacial Internacional). Ela seria a primeira pessoa negra a viajar para a ISS.
Segundo a agência, que não deu maiores explicações, a astronauta retornará para o centro de comando de Houston e será levada em consideração para futuras missões. Ela será substituída por Serena Auñón-Chancellor, a primeira astronauta da Nasa de origem cubana.
Epps é física e atuou durante sete anos na CIA, inclusive no Iraque. Ela chegou a aprender russo para trabalhar com seus colegas cosmonautas no espaço. Já Auñón-Chancellor é engenheira elétrica e fez um treinamento de nove meses na Rússia, além de acompanhar as operações médicas da tripulação da ISS.
A Nasa já teve outros astronautas negros, mas nenhum deles viajou à Estação Espacial Internacional. A próxima partida para a ISS deve acontecer no próximo mês de junho.
Telescópio
Pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, que tentam desvendar mistérios sobre a formação de estrelas, ganharam um novo aliado para investigar o céu. Eles instalaram um telescópio especial num avião Boeing 747 da Nasa, a agência especial americana, que é capaz de alcançar os limites inferiores da estratosfera. Bem acima das nuvens, a bordo do avião, o equipamento se converte num “telescópio voador”, capaz de detectar a radiação térmica emitida por minúsculos grãos de poeira de nuvens interestelares.
Os resultados preliminares das pesquisas com esse novo instrumento, apresentados recentemente na conferência anual da Sociedade Americana de Astronomia, já oferecem novas evidências que ajudam a consolidar a teoria de que os campos magnéticos, e não apenas a gravidade, influenciam o nascimento de novos astros.