Por Redação O Sul | 10 de maio de 2015
A atriz israelense Natalie Portman disse em entrevista à revista americana “The Hollywood Reporter” que se sente “nervosa” por ser uma judia em Paris, cidade em que vive com o marido e o filho. Natalie, de 33 anos, se mudou para a capital francesa no fim de 2014, apenas dois meses antes do atentado contra o jornal satírico “Charlie Hebdo”, em Paris. Quando perguntada se se sentia nervosa sendo uma judia em Paris, ela respondeu que sim. “Mas também me sentiria nervosa se fosse um homem negro neste país (os Estados Unidos, onde foi concedida a entrevista). Eu me sentiria nervosa se fosse muçulmana em muitos lugares.”
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Também disse se sentir “muito incomodada e decepcionada” com a reeleição de Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro de Israel, cujos “comentários racistas” considera “horrendos”. A atriz, que se descreve como “bastante esquerdista”, disse achar fascinante a política francesa e, em particular, a cultura dos trabalhadores, que entram em greve em um país governado por socialistas.
Natalie Portman ganhou o Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz por seu papel em “Cisne Negro” (2010). Durante as filmagens, ela conheceu o bailarino e coreógrafo francês Benjamin Millepied, que se tornou seu marido e pai de seu filho, Aleph, de 3 anos. Os dois se casaram em 2012 e se mudaram para a capital francesa porque Millepied foi contratado pelo Balé da Ópera de Paris.
