Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 31 de dezembro de 2016
Mesmo diante dos desafios que terá à frente da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior entra 2017 com muito otimismo e projetos para embelezar e devolver aos cidadãos uma cidade mais limpa, com maior qualidade de vida. Hoje, segundo ele, os números são assustadores. A Capital apresenta quatro vezes mais homicídios do que São Paulo e duas vezes mais do que o Rio de Janeiro, somado ao maior índice de roubo de veículos no País.
Para fazer essas entregas aos porto-alegrenses, o atual prefeito foi buscar pessoas qualificadas, ou seja, uma equipe altamente técnica. “Nenhuma política é viável se não tiver uma boa administração financeira”, e o objetivo que norteia estes novos rumos da administração municipal passam “por não perder a relação com a sociedade, com a vida real das pessoas”. Marchezan prega a ética, o comprometimento e é firme em apontar que “é o caráter que diferencia as pessoas”.
Uma das preocupações do atual prefeito passa pelo trânsito e pelo esforço de transformar a EPTC “em uma amiga do cidadão”. Ele reitera que isto não significa evitar multas. Pelo contrário, as cobranças continuarão para todos aqueles que infringirem as normas de trânsito. Todavia, Marchezan defende uma EPTC que contribua para a melhoria do tráfego, nas questões que possam promover agilidade e segurança.
A bilhetagem eletrônica em ônibus é outro item de destaque da gestão, circundada pela tecnologia. É a tecnologia que também deverá impulsionar o uso de câmeras e outros processos que possam permitir o controle de fronteiras, de roubo de carros e criminologia, entre diferentes itens que possam assegurar menos temor à sociedade na hora de sair às ruas.
Ainda com relação à mobilidade urbana, o prefeito divulga uma ação que deverá trazer novos ares ao Centro da Capital: a abertura do Mercado Público aos finais de semana, estimulando o comércio local. O incentivo a novos estacionamentos terá o objetivo de liberar áreas próximas aos calçamentos, facilitando a circulação de pedestres. Esse projeto também deve ganhar corpo nos demais bairros. “Queremos estimular a implantação de estacionamentos.”
A saúde ganha ênfase, evidentemente, e uma das ações propostas é a abertura de postos até as 22 horas, tirando pessoas das filas dos hospitais. “É preciso não apenas ter postos abertos, mas resolutividade nos problemas de saúde da população.” Como? Com profissionais se valendo de consultas à especialistas, ofertando soluções aos pacientes no ato da consulta. A gestão de leitos em hospitais é outro ponto chave na pauta do prefeito.
Marchezan Júnior afirma ainda que quer fazer de Porto Alegre “uma cidade melhor para se viver”, e isto também passa por disponibilizar os 75 quilômetros de orla do Guaíba à população, além da revitalização do Dilúvio, transformando-o em um cenário agradável, de lazer, com foco no turismo e na sustentabilidade. Contudo, são projetos que ele só irá divulgar depois de concretizados junto a parceiros que possam agregar valor a tais iniciativas. O prefeito é enfático em dizer que as pessoas precisam colaborar, porque uma cidade não é feita apenas pelo Poder Público. “Se as pessoas não colaborarem, não se muda uma cidade.”