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Futebol Neymar ainda tem lugar na seleção brasileira após quase um ano fora? Ex-craques analisam

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Neymar está há quase um ano sem jogar após lesão no joelho e cirurgia. (Foto: Reprodução)

Neymar assistiu à estreia do Brasil na Copa América no SoFi Stadium e, assim como os demais torcedores, frustrou-se com o empate por 0 a 0 contra a Costa Rica. Em campo, o time teve 70% de posse de bola e finalizou 19 vezes contra apenas duas do adversário. Tudo isso em nada serviu. O camisa 10 do Al-Hilal teve seu nome de volta aos debates sobre a seleção nas redes sociais a partir do desempenho ruim do time. Antes da estreia, ele já havia feito uma atividade em um treino da seleção. Após o jogo, foi Neymar que tirou o lateral Danilo do meio da discussão com um torcedor.

A última participação de Neymar em campo, contudo, já tem oito meses. O Brasil jogava contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Nos minutos finais do primeiro tempo, o camisa 10 chocou-se com De La Cruz. Neymar sentiu dores no joelho, deixou o campo de maca, substituído por Richarlison, e foi levado ao vestiário carregado pelos médicos da seleção brasileira. Depois, foram confirmadas as rupturas do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo, o que levou o jogador para a mesa cirúrgica.

Operado em novembro do ano passado, Neymar teve o retorno cravado para agosto de 2024. Ausência confirmada na Copa América, disputada agora nos Estados Unidos. De lá para cá, a CBF viu Carlo Ancelotti negar o cargo de técnico, demitiu Fernando Diniz e contratou Dorival Júnior. O time passou por mudanças, com Rodrygo e Vinicius Júnior como principais jogadores, além do meteórico Endrick. Neymar retoma, aos poucos, os treinamentos. Aos 32 anos e vinculado ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, o jogador ainda pode precisar mostrar que dá conta da responsabilidade na seleção, mas é visto como nome certo no ciclo para o Mundial de 2026.

Para o ex-jogador e comentarista da ESPN, Silas, Neymar tem lugar garantido na seleção. O ex-meia, que comemora 35 anos do título da Copa América de 1989, defende que a seleção chegaria como favorita ao torneio se tivesse o ex-santista no plantel que está nos Estados Unidos. “Se o Neymar tivesse, era uma força a mais. Neymar tem cadeira cativa. Ele bem [fisicamente], o lugar é dele. Acho que vai voltar. Muita gente não gosta. Mas torço para voltar”, disse Silas.

No tempo em que esteve fora de ação, Neymar apareceu no noticiário mais por fofocas e polêmicas. Silas acredita que a personalidade do jogador contribui para que ele não seja unanimidade, mas argumenta que, dentro de campo, o camisa 10 é necessário. “Ele apanhou muito. Em 2014 e 2022 foram momentos que ele estava muito bem e teve adversidades que atrapalharam a caminhada. E um pouco por culpa dele, cria muito antipatia por ser muito reativo, nunca ‘deixou para lá’. Isso não é bem-visto lá fora. Ficaram com bronca, batiam. Mas ele pode ajudar muito a seleção”, argumenta.

O próprio Rodrygo, que veste o número até então utilizado por Neymar, defende essa visão. “E eu sempre tento deixar claro isso para ele, que por mais que eu esteja com a camisa 10 agora, a camisa é dele. Eu só estou substituindo por um momento”, falou antes da estreia brasileira na Copa América.

A volta do jogador também não é questionada pela dupla Ronaldo e Rivaldo. Os dois, entretanto, acreditam que essa discussão deva ficar para depois do torneio dos Estados Unidos. O ex-dono do Cruzeiro vê, na falta, a chance para novos planos. “A ausência do Neymar é um problema porque ele é um craque. E tinha que estar nessa seleção sempre. Mas, nos problemas, vêm outras oportunidades. Os três melhores jogadores para substituir o Neymar são Endrick, Vini e Rodrygo. Eles têm a grande oportunidade de carimbar o passaporte para a Copa do Mundo, se firmar na seleção e falar: ‘Opa, aqui eu também vou brigar pelo meu espaço’, independente de quando o Neymar volte”, defende o ex-centroavante, vencedor da Copa América em 1997 e 1999.

Rivaldo, que também conquistou o torneio na edição de 1999, lembra do título conquistado pela seleção em 2019. “O Neymar é muito importante. Torço sempre por ele. Mas o Brasil já foi campeão da Copa América sem o Neymar. Acontecem esses imprevistos. Os jogadores que estão lá, com certeza, não estão pensando no Neymar no momento. Eles têm que fazer seu trabalho e tentar ganhar a Copa América. O Neymar volta depois da Copa América e tenta ganhar a Copa do Mundo”, opinou o ex-camisa 10.

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