Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de junho de 2019
O atacante Neymar apagou do Instagram o vídeo em que aparecia se defendendo das acusações de estupro e expunha fotos íntimas da mulher que o acusou. Na gravação, o jogador mostrava o que seriam as conversas de WhatsApp com a suposta vítima. O vídeo sumiu da rede social de Neymar depois que a Polícia Civil informou que iria investigá-lo por publicar aquelas fotos.
A história do suposto estupro começou no sábado (1º), quando veio a público o conteúdo de um boletim de ocorrência registrado em São Paulo por uma mulher que dizia ter sido estuprada por Neymar em Paris, capital francesa, em meados de maio. No documento, a brasileira, que não se identificou, afirmava que transara com o jogador “mediante violência”.
Poucas horas depois de a notícia se espalhar, o esportista postou um vídeo de mais de sete minutos no Instagram para se defender das acusações. Dizia nele que estava sendo vítima de extorsão. A polícia também está periciando o celular da suposta vítima.
Laudo
Um laudo médico realizado pela mulher que acusou o atacante Neymar de estupro aponta hematomas, problemas gástricos, perda de peso e sintomas de stress pós-traumático.
Segundo uma reportagem publicada nesta segunda-feira (3) pelo portal UOL, o laudo foi realizado pela moça no dia 21 de maio, seis dias depois do encontro com o atacante, em Paris.
No documento, há imagens de hematomas na região as nádegas e também nas pernas. Dentre as hipóteses de diagnóstico, ainda de acordo com a reportagem, estão depressão, ansiedade e síndrome dispéptica, que apresenta sintomas gástricos e traumatismos superficiais.
O UOL informou que o laudo foi feito por um médico particular de um hospital conhecido de São Paulo.
CBF
De Paris, a cúpula da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) acompanha com atenção os desdobramentos do caso. Por ora, está descartada a hipótese de afastamento do jogador. A entidade avalia que se trata de um problema pessoal e que Neymar precisa de tranquilidade para resolvê-lo.
Há quem avalie a necessidade de uma medida mais dura (como afastamento temporário ou permanente) caso a situação fique mais difícil de ser controlada. Essa hipótese, por enquanto, está fora de cogitação.
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, ainda não se pronunciou sobre o caso. Deve fazê-lo nesta terça-feira (4), quanto participa de reuniões da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).
Entre os dirigentes da Conmebol, a preocupação é com a Copa América, que começa daqui a 10 dias.