Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 19 de novembro de 2022
Na opinião de Neymar, o Brasil terá quatro principais adversários na Copa do Mundo do Catar. Em entrevista ao jornal britânico “The Telegraph”, o camisa 10 da Seleção apontou seus favoritos e revelou brincadeira com o argentino Messi e o francês Kylian Mbappé, colegas de Paris Saint-Germain e que estão entre os craques do torneio que nesse domingo (20).
“A gente conversa muito pouco sobre isso, mas às vezes falamos sobre nos cruzarmos na semifinal ou na final. Falo para o Messi que vou ser campeão e ganhar dele e damos risadas. Jogar com ele e com o Kylian é um prazer enorme. É sempre bom jogar ao lado dos grandes, sempre preferi isso porque as chances de ganhar são maiores”, disse Neymar.
“A Copa do Mundo é uma caixa de surpresas. Existem seleções não tão acreditadas, mas que acabam indo bem longe. Mas acredito que os favoritos são Argentina, Alemanha, Espanha e França. Acho que esses quatro junto com o Brasil têm totais condições de chegarem à final”.
A publicação inglesa exaltou os números de Neymar, que está a dois gols de igualar a marca de Pelé na Seleção, e passou por momentos polêmicos da carreira do craque, dentro e fora de campo. O texto aponta que o jogador do PSG não chega tão popular a Copa do Mundo por questões políticas envolvendo as eleições recentes no Brasil.
Em um dos trechos, o jornalista Jason Burt pergunta a Neymar, que, aos 30 anos, pode jogar sua última Copa do Mundo, se não ganhar o Mundial seria uma mancha no seu histórico de conquistas.
“Copa do Mundo é o meu sonho maior, vou ter mais uma oportunidade e espero conseguir. Na minha carreira consegui coisas além da minha imaginação. Então, se acabasse hoje, eu ainda seria a pessoa mais feliz do mundo”, respondeu o camisa 10 do Brasil.
Referências
Principal jogador da seleção brasileira e um dos astros do futebol europeu, Neymar disse não sentir mais a pressão que um dia sentiu e falou sobre como tenta levar a vida apesar da fama e das cobranças.
“Eu tento ser o mais pé no chão possível para ser normal. Tenho amigos e família como todo mundo. Eu sou um ser humano com sentimentos. Às vezes acordo triste, outras vezes muito feliz. Meu humor é tão aleatório quanto o das outras pessoas. Mas não sinto muita pressão e uso isso como força. Tenho muito orgulho de quem me tornei como pessoa e jogador”.
O brasileiro citou a Copa do Mundo de 2002 como a primeira em suas lembranças e enumerou suas referências que vestiram a camisa verde e amarela.
“Tenho muitos ídolos, muitas referências para mim. Pelé, obviamente, Ronaldo, Romário, Kaká, Ronaldinho Gaúcho. Esses quatro são os meus preferidos”.