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Mundo Nicolás Maduro acusa seu principal rival nas eleições de planejar golpe de Estado na Venezuela

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Acusação foi feita após o diplomata Edmundo González se recusar a assinar um acordo, proposto pelo chavismo, de respeito ao resultado do pleito. (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, em campanha para um terceiro mandato, acusou nesta sexta-feira seu principal rival na eleição, Edmundo González, de planejar um suposto golpe após se recusar a assinar um acordo para respeitar os resultados eleitorais, propostos pelo chavismo.

“Assinamos um acordo pela paz na Venezuela, pelo respeito aos resultados eleitorais, pelo respeito ao árbitro, de 10 candidatos assinamos oito”, disse Maduro aos apoiadores em um palanque em Maturin, no leste do país. “Por que você acha que eles não assinaram o acordo para respeitar o CNE e os resultados? Porque eles pretendem gritar fraude, porque pretendem dar (…) o golpe de Estado.”

Sem citar seu nome, Maduro se referiu a González, candidato da principal coalizão de oposição do país, a Plataforma Unitária, após a desqualificação da líder Maria Corina Machado, que venceu as primárias da oposição realizadas em outubro passado. González, um diplomata de 74 anos, chamou o acordo assinado no Conselho Nacional Eleitoral (CNE), pró-governo, de “imposição unilateral”.

O reconhecimento dos resultados já fazia parte do acordo assinado em 2023 entre o governo e a oposição em Barbados, mediado pela Noruega e com a participação dos Estados Unidos, disse Gonzalez em um comunicado.

O outro que não assinou foi Enrique Márquez, ex-diretor do CNE e agora candidato independente, considerado uma opção “reserva” caso González seja retirado da disputa em meio a uma perseguição que levou à prisão de 38 ativistas, segundo a oposição. Nesta sexta, 10 prefeitos da oposição foram inabilitados politicamente por 15 anos após manifestarem apoio a González.

Esse acordo “foi proposto pelo presidente Maduro. Não é uma ideia original do Sr. (Elvis) Amoroso (presidente do CNE), é um documento produzido por Miraflores, é para nós unilateral e sem consulta”, disse Márquez na sexta-feira (21).

Maduro repreendeu os dois candidatos por se recusarem a assinar o documento, que foi proposto por vários líderes pró-Chávez, incluindo o próprio presidente.

“Por que eu assinei? Porque se eu assinei, tenho que respeitar o árbitro. Em segundo lugar, porque quero paz e o melhor para a Venezuela, e em terceiro lugar, mas não conte a ninguém, porque sei que vamos ganhar com uma vitória esmagadora, por nocaute”, disse ele a seus partidários.

Além de Maduro, os únicos que assinaram foram sete candidatos sem peso nas pesquisas, acusados pela oposição de serem colaboradores do governo.

Embora a campanha eleitoral tenha começado oficialmente em 4 de julho, tanto Maduro quanto María Corina — o coração da mobilização da oposição — têm liderado comícios em todo o país há meses.

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