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Brasil No Amazonas, prisão domiciliar era vendida por 200 mil reais: juízes e desembargadores daquele Estado são suspeitos, afirma o Ministério Público Federal

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Cinco advogados que defendiam líderes da FDN foram denunciados pelo após a conclusão de investigações. (Crédito: Reprodução)

Presidiários ligados à organização criminosa Família do Norte (FDN) pagavam 200 mil reais para obter prisão domiciliar e deixar o encarceramento em presídios do Amazonas, aponta denúncia do MPF (Ministério Público Federal). Há suspeita de corrupção de juízes e desembargadores e, por isso, parte da investigação tramita em sigilo no Superior Tribunal de Justiça  (desembargadores contam com privilégio de foro previsto em lei).

“Foi constatado que o núcleo jurídico da FDN protagonizou outros casos de corrupção de autoridades de alto escalão (juiz e desembargador), em esquema de concessão de benefícios (transferência e prisão domiciliar)”, relata o MPF na denúncia em que cinco advogados são acusados de trabalhar para a FDN e integrar a organização criminosa, além de atuar para a falsificação de documentos. Em depoimento prestado à PF (Polícia Federal) no ano passado, um dos integrantes da facção que controla o tráfico de drogas e armas no Amazonas, Edilson Barroso Borges, afirmou ter ouvido que advogados praticavam fraudes para obter prisões domiciliares.

Outro integrante da FDN, Antonio Fernando Ferreira, o “Bombado”, também relatou à PF ter conhecimento de “esquema criminoso para que presos consigam alvará de soltura”, por meio de advogados que “procuram médico para fornecer falso laudo em que é atestado doenças como AIDS ou tuberculose”.

Os cinco advogados que defendiam líderes da FDN foram denunciados pelo MPF após a conclusão das investigações da Operação La Muralla da PF, que investiga o tráfico de drogas transnacional no Amazonas e a atuação da FDN. Foram acusados de integrar uma “complexa, de altíssima periculosidade, armada e bem estruturada organização criminosa” os advogados Lucimar Vidinha Gomes, Rosângela Amorim da Silva, Aldemar da Rocha Silva Júnior, Janderson Fernandes Ribeiro e Sulene Socorro Carvalho Veríssimo.

O funcionário público Wanderlan Marinho dos Santos foi acusado de vender atestados médicos, os quais obtinha por meio de seu cargo na Secretaria de Saúde, sustenta o MPF. De acordo com a Procuradoria da República em Manaus, os advogados usaram atestado médico falso concedido pelo servidor para colocar criminosos da Família do Norte em prisão domiciliar.

Para os procuradores, o envolvimento dos advogados está provado nos autos. (AG e Folhapress)

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