Pivô de uma polêmica antes de embarcar rumo ao Brasil para a Olimpíada, a goleira americana Hope Solo esbanjou simpatia na chegada a São Paulo, por volta de 12h (de Brasília) desta quinta-feira, com a delegação dos EUA que vai disputar o torneio feminino de futebol.
Na chegada, Solo foi questionada sobre uma foto postada na semana passada – em uma rede social, ela chamou a atenção para o “arsenal” que iria protegê-la do vírus da zika.
Ela pediu desculpas ao povo brasileiro, mas explicou o motivo de tamanha preocupação. A delegação americana chegou com kits de repelentes cedidos por uma empresa do país. “Estou tentando ficar preparada o máximo possível. Só quero estar protegida, mas estou feliz de estar aqui, um país lindo. O povo brasileiro é muito gentil, sempre foram grandes fãs meus. Estou muito animada para jogar aqui. Eu não quis ofender ninguém, peço desculpas por isso, mas só quis vir preparada”, afirmou a americana.
Com uma câmera em mãos, a goleira foi a única a dar entrevistas no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Nomes como Carli Lloyd, atual melhor do mundo, passaram em silêncio.
“Quero memorizar todos os momentos da Olimpíada. É minha terceira vez na Olimpíada, mas estou muito animada por estar aqui. É sempre algo novo, diferente, um novo país, estou ansiosa para conhecer a cultura, as pessoas. Será um torneio histórico”, celebrou Hope Solo.
De São Paulo, a delegação americana embarca rumo a Belo Horizonte, onde faz sua estreia na competição dia 3 de agosto, contra a Nova Zelândia. Para a goleira, estar em campo é o mais importante. Ela minimizou os problemas recentes com a Vila Olímpica, por exemplo.
“Será uma competição muito difícil, começando pelo primeiro jogo. Estamos na Olimpíada! Sempre falam que os estádios não estão prontos, a Vila Olímpica não está pronta, mas quando os jogos começam, todo mundo se une e as coisas vão acontecer”, destacou.
Atual campeã olímpica, a seleção dos EUA integra o Grupo G, que também conta com França e Colômbia, além da Nova Zelândia, adversária da estreia.