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Política No Congresso, governistas comemoram e bolsonaristas dizem que denúncia não é surpresa

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Sessão na Câmara teve bate-boca entre deputados do PT e do PL. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

A denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas por participação na trama golpista repercutiu no Congresso Nacional. Parlamentares governistas comemoram a apresentação do documento ao Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto bolsonaristas disseram que já esperavam.

O tema provocou tumulto na sessão da Câmara. O deputado Rogério Correira (PT-MG), um dos vice-líderes do governo, usou seu discurso no plenário para comemorar a denúncia contra o rival político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que provocou a reação de deputados bolsonaristas.

“Aceitada a denúncia (pelo Supremo Tribunal Federal), Bolsonaro vai virar réu. De réu, vai ser comemorado nas ruas o carnaval, como está sendo comemorado nos estádios de futebol: ‘Vai ser preso, vai ser preso, vai ser preso'”, declarou o petista.

O fala provocou gritos dos deputados bolsonaristas Carlos Jordy (PL-RJ), Zé Trovão (PL-SC) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB), que repetiram o coro de “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”.

O petista ainda criticou o movimento para aprovar um projeto de anistia aos condenados pelo ato golpista do 8 de Janeiro.

“Hoje não tem a vergonha na cara de pedir anistia. Anistia para quem estava pago para fazer cortina de fumaça para golpistas? De forma nenhuma. É mentira do procurador-geral da República? É mentira da Polícia Federal? É mentira da CPMI (do 8 de Janeiro)? Não, é a pura verdade. Não haverá anistia porque o julgamento agora começa.”

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que a denuncia não “nos causa surpresa”. “Certos de sua inocência, esperamos com serenidade que a justiça seja feita e que, finalmente, sejam observados os princípios do juízo natural, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal”, disse ele em nota.

Altineu Cortês (PL-RJ) afirmou que o ex-presidente continua sendo a opção da direita para as eleições de 2026, mesmo ele estando inelegível.

“Bolsonaro vai se defender e continua sendo nossa primeira, segunda e terceira opção para 2026. Essa denúncia pode fortalecer o Bolsonaro com a centro-direita, dentro dos que acreditam que não houve golpe.”

O líder da oposição na Câmara, deputado Federal Zucco (PL-RS), afirmou que a denúncia “carece de fundamentação jurídica sólida e parece estar alicerçada em interpretações subjetivas, desprovidas de evidências concretas que sustentem as graves acusações imputadas”.

Já a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que a denúncia “é um passo fundamental na defesa da democracia e do estado de direito”.

“O procurador-geral baseou-se nas contundentes provas colhidas pela Polícia Federal sobre a conspiração para um golpe de estado, a tentativa de abolição violenta do estado de direito e a formação de organização criminosa.”

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