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Rio Grande do Sul No primeiro fim de semana com divulgação das condições de balneabilidade, Rio Grande do Sul tem seis praias impróprias para banho

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Serão monitorados 90 pontos em 82 balneários e praias distribuídos em 42 municípios

Foto: Fepam/Divulgação
No total, 90 pontos são monitorados pela Fepam em 43 municípios do Estado. (Foto: Arquivo/Fepam)

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) começou a divulgar nesta sexta-feira (17) os resultados das análises da água nas praias e balneários do Rio Grande do Sul, em um serviço que prossegue até 4 de março, sempre no último dia útil da semana. Dos 90 pontos de coleta em 42 municípios, constam como impróprios para banho seis locais, em Barra do Ribeiro, São Jerônimo e Pelotas.

– Praia Recanto das Mulatas, no Guaíba (Barra do Ribeiro);
– Praia do Encontro, no rio Jacuí (São Jerônimo);
– Balneário Valverde – ponto do trapiche (Pelotas);
– Balneário Valverde (Pelotas);
– Balneário Santo Antônio – ponto da rua Bagé (Pelotas);
– Balneário Santo Antônio – ponto do restaurante (Pelotas).

As informações são disponibilizadas no portal estado.rs.gov.br e haverá placas indicativas em cada um dos pontos de coleta e análise de material. Se a sinalização for “impróprio”, significa que a água está contaminada. Do contrário, é porque não há restrição (salvo em locais que apresentem outros problemas, como o risco de afogamento).

Os veranistas também podem consultar a situação no aplicativo do Sistema de Balneabilidade, através do site procergs.com.br. Essa opção apresenta uma vantagem adicional: informações atualizadas sobre previsão do tempo e condições do mar.

Além do serviço realizado pelo laboratório da Fepam em parceria com a equipe da Regional do Litoral Norte, o Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep) realiza análises e coletas nos balneários da praia do Laranjal. Já a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) responde pelos demais balneários do Estado.

A análise das condições bacteriológicas nas praias e balneários tem como parâmetro o índice de presença da bactéria “Escherichia coli”. De forma resumida, a analista geóloga Cátia Luisa Gayer Vaghetti, da Fepam, explica como  isso funciona:

“O microrganismo habita o trato intestinal de humanos e outros animais de sangue quente. Sua presença em abundância na água representa um bom indicador de contaminação por fezes [lançadas por esgotos], havendo assim risco de doenças no local”.

A Fepam realiza esse tipo de ação para o veraneio todos os anos, desde 1979. Atualmente, o projeto Balneabilidade  integra o programa “RS Verão Total”, antiga Operação Golfinho. “Trata-se do mais importante serviço que a Fepam presta aos gaúchos, em um projeto que evolui sempre”, destaca a presidente da Fundação, Marjorie Kauffmann.

(Marcello Campos)

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