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Celebridades No Rio, Cordão do Boitatá reúne fantasias irreverentes com críticas a políticos

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Foliões usam vírus da zika para criticar políticos. (Foto: Reprodução)

O Cordão do Boitatá se consagrou no Carnaval de rua carioca como um dos blocos mais coloridos pela variedade de fantasias elaboradas por seus foliões.

Neste domingo (7), a festa começou 09h30min na Praça XV, no Centro  da cidade, onde ficou concentrado até o fim da festa. No Boitatá, não há desfile pelas ruas.

A crítica aos políticos foi traduzida em fantasias irreverentes, como a de um grupo de mulheres com maquiagem que reproduzia a aparência de hematomas, todas com a mesma placa pendurada no pescoço: “Ex-mulher do Pedro Paulo”.

Trata-se uma referência ao secretário-executivo de Coordenação de Governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB-RJ), que ficou conhecido nacionalmente por um caso de agressão a sua ex-mulher. Ele é candidato do prefeito Eduardo Paes (PMDB) à sucessão municipal deste ano.

“Ele espancou a mulher duas vezes e mesmo assim permanece como o indicado do atual prefeito. Somos professoras e o servidor municipal não quer a continuidade do PMDB no Rio de Janeiro”, protestou a professora Monica Leite, 51, que improvisou um olho roxo e alguns esparadrapos para a fantasia.

A menção ao vírus da zika veio associada a críticas à presidente Dilma (PT), ao senador Aécio Neves (PSDB) e ao deputado Eduardo Cunha (PMDB) na fantasia de outro grupo, que trazia o cartaz: “Inseticidas! Ação total contra: Aécio Aegypti, Dilma Zika e Chikun Cunha”.

Fantasiado de lata do inseticida Baygon, o comerciante Leandro Henrique, 32, também criticou os políticos: “Essa é a irreverência do Carnaval. Aproveitamos para mostrar nossa insatisfação com a situação atual do País”.

“Carnaval é a única coisa que funciona no Brasil atualmente. Nada mais dá certo”, disse o taxista Heyder Potiguara, 58, que usava uma camiseta em homenagem ao agente da PF Newton Ishii, mais conhecido como “Japonês da Federal”.

Fundado em 1996, o Cordão do Boitatá é um dos 89 blocos autorizados a sair no Carnaval do Rio. A Riotur (empresa de turismo da prefeitura) estima que o bloco deve reunir 40 mil pessoas até as 16 horas, horário previsto para o fim do show na Praça XV.

A cantora Teresa Cristina foi uma das atrações no palco do Cordão do Boitatá: “Este é um bloco multicultural que reúne várias tendências musicais e valoriza o Carnaval de rua”, elogiou a cantora.

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